Giovanna Lancellotti e Leandro Lima estreiam thriller erótico à la 'Cinquenta Tons de Cinza'
Atores contracenam em 'O Lado Bom de ser Traída': filme com fetiches e alta voltagem erótica
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Nem todos os traídos precisam de tempo para lamber as feridas afetivas e se recuperar do rombo emocional e da amarga sensação de ter sido passado para trás. Ficar na fossa, borocoxô? É justamente o contrário o que acontece com a personagem de Giovanna Lancelotti, 30, em "O Lado Bom de ser Traída", filme que estreia na Netflix na próxima quarta-feira (25).
Babi, sua personagem, decide que o melhor a fazer é viver. Botar em prática de novo as táticas de sedução, realizar suas fantasias sexuais e transar muito. Isso acontece depois que ela descobre (de forma ironicamente cruel, aliás), que há dois anos vinha sendo traída pelo noivo, interpretado por Micael Borges.
É aí que entra em cena o sedutor juiz Marco, papel de Leandro Lima, no suspense erótico. Chicotes, espartilhos, camas com lençois de cetim e muito sexo entre os dois tornam inevitável a comparação entre "O Lado Bom de ser Traída" e "Cinquenta Tons de Cinza". E os atores sabem disso.
"Sei que vão até surgir memes e analogias, mas a história é diferente. 'Cinquenta Tons' tem mais um olhar masculino sobre a temática e o nosso é feminino, é o que eu mais gosto, inclusive", conta Lancellotti, em entrevista ao F5.
Para Leandro, a lacuna de filmes eróticos, quase soft porn nas produções brasileiras é o verdadeiro motivo para as comparações. "Por não terem tantos filmes com esse gênero no Brasil, as pessoas associam os dois diretamente", afirma.
Ela conta que pensou duas vezes antes de aceitar o convite para o projeto. Leu e releu o roteiro, levou em consideração a equipe por trás das câmeras, quem iria ser seu par, como as cenas seriam gravadas... Tudo foi muito bem pensado, garante. Dizer sim à proposta teria sido uma forma de apostar em uma estratégia de carreira. Ela quer "virar um ciclo" ao completar 30 anos.
Giovanna admite que agiu até com um certo egoísmo nas gravações por ter que expor o corpo (sempre com uma coordenadora de intimidade nos bastidores). "Muitas vezes você não está nem pensando ali na cena que está acontecendo, mas sim em você, para ficar esteticamente mais bonito", explica.
Já para Lima, que está no ar em "Terra e Paixão" (Globo), foi mais fácil. Ele afirma que gostou do roteiro e conta como foi a reação da esposa, a modelo Flavia Lucini, quando soube das (muitas) cenas de sexo.
"Quado comentei, ela começou a ler, ficou muda e perguntou 'quem vai fazer?'. Quando falaram que ia ser a Giovanna, ufa, somos amigos há mais de dez anos", diz, divertindo a amiga e também Camilla de Lucas, influenciadora digital que estreia em seu primeiro trabalho como atriz. Ela tem lá suas próprias cenas picantes, mas em menos quantidade do que os outros dois.
Se até para os adultos pode ser meio constrangedor assistir a uma cena de sexo com a família, imagina quando é você que está na tela. Camilla diz que, para celebrar o trabalho, considerou reunir todos na sala de casa, mas depois pensou melhor. Nesse momento, Giovanna brinca com a colega: "Mas aí é um pouco demais, né?".
"Falei para cada um assistir na sua casa e me dar um feedback depois. Mas conversei com todos eles, com meu marido e estou tranquila, vai ficar bonito. É arte, tem todo um jogo de câmera", conta Camilla.
Com direção de Diego Freitas (Depois do Universo) e roteiro assinado por Camila Raffanti (Superpai), o longa é uma adaptação do livro homônimo de sucesso da autora Sue Hecker, pseudônimo da escritora brasileira Débora Gimenez.