Arielle Kebbel celebra papel que foi de Angelina Jolie em série sobre 'O Colecionador de Ossos'
Para atriz, é importante que fãs do filme reconheçam personagem do filme de 1999
O Colecionador de Ossos está de volta. O serial killer do livro de Jeffery Deaver, adaptado para o cinema com Denzel Washington e Angelina Jolie, em 1999, agora virou série no AXN. "Lincoln Rhyme – Hunt for the Bone Collector” traz Russell Hornsby, 45, e Arielle Kebbel, 35, na dupla de protagonistas.
Conhecida por séries mais inocentes como "Gilmore Girls" e "The Vampire Diaries", e do filme de terror "O Grito 2", Kebbel afirma, em entrevista ao F5, por telefone, que estudou bastante para encarar o papel de Amelia, marcado pela interpretação de Jolie.
Fã do filme inspirado no best-seller "O Colecionador de Ossos", a atriz afirma que mergulhou de fato na trajetória dos dois policiais obcecados em caçar o Colecionador de Ossos –serial killer que ganhou o apelido por deixar sempre um fragmento de osso da vítima na cena do crime.
O primeiro episódio da série, que estreia nesta segunda-feira (18), refaz a história do filme para contar quando o investigador Lincoln Rhyme ficou paraplégico após acidente durante o trabalho. Considerado genial, ele se mantém na ativa e comanda investigações de sua casa.
Não demora para ele descobrir o talento da jovem policial Amelia. Enquanto fazia uma ronda pelo metrô, ela encontra o corpo de uma vítima e para um trem ao se colocar de frente a ele nos trilhos, apenas para preservar as provas.
O episódio piloto também revela o passado de Amelia, que enfrenta traumas de infância que lhe causaram diversos transtornos mentais, como explica a atriz. "A minha Amelia é fodona", brinca Kebbel. "Na verdade, ela é muito forte por fora, mas totalmente despedaçada por dentro. A mensagem que a Amelia passa não é a de que ela não tem sentimentos ou escolheu ser forte. Ela sente toda essa dor o tempo todo, mas consegue tirar o melhor dessa situação."
Para chegar à sua Amelia, a atriz conta que reviu o filme "O Colecionador de Ossos", de Phillip Noyce, e estudou a personagem retratada pelos livros de Jeffery Deaver –há uma série dedicada ao personagem Lyncoln Rhyme, que caça outros serial killers com a ajuda de Amelia. Ela também quis respeitar o trabalho já iniciado por Angelia Jolie.
"Fiz tudo isso, porque era importante ter alguns elementos de Amelias originais para que os fãs pudessem reconhecê-la. Mas sem deixar de apresentar a minha versão, que aparece na TV 20 anos depois do filme", diz a atriz.
Arielle Kebbel desenvolveu sua nova policial passando alguns dias dentro de uma delegacia, e observando o trabalho das mulheres, principalmente. "Eu as vi tomando café e rindo, e também atendendo a ligações e observando as gravações de vídeos de segurança. Vi um homem ser baleado em um desses registros, e elas buscavam por testemunhas do crime", rememora.
Para dar conta de toda a pressão psicológica sofrida por Amelia, Kebbel não só aprendeu a atirar ou a se comportar como uma policial, mas também ouviu desabafos desses profissionais. "Passei um bom tempo conversando com policiais para saber o quanto dividem problemas com amigos, se podem falar sobre essas coisas em casa, o que eles preferem não contar, como eles lidam com tudo isso."
Para Kebbel, é empolgante ver uma série policial pelo "mistério que ronda seus episódios". "Sempre vamos querer saber qual será o próximo passo do Colecionador de Ossos."
Para sustentar uma série em dez episódios, "Lincoln Rhyme" vai se deparar com outros assassinos que confundem os policiais na caça ao real Colecionador de Ossos. Uma aposta que pode entreter, mas corre o risco de cansar o telespectador. A atriz diz acreditar que a produção vai conquistar os fãs da história original e o público que nunca viu o filme dos anos 1990.