Após ser chamado de 'charlatão', Joel Jota desiste de ser padrinho nas Olimpíadas
Ele seria mentor do Time Brasil nos Jogos de Paris
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Após ser chamado de "charlatão", o coach Joel Jota renunciou ao cargo de mentor do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris após ser anunciado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para essa função.
Isso acontece depois que nadadores olímpicos como Joanna Maranhão e Bruno Fratus desaprovaram a escolha do ex-colega, que entre atletas é tido como "charlatão" e acusado de exagerar sobre suas conquistas esportivas.
Pelas redes sociais, Jota explicou a decisão. "Após ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor para mim e para a minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileira em Paris", escreveu.
"Quero agradecer o convite. O simples convite que recebi já representa para mim um grande reconhecimento. Aproveito para desejar muito sucesso aos atletas que vão defender suas modalidades. Meu amor pelo esporte segue inabalável", publicou.
Jota declara ser ex-nadador da seleção brasileira. Ele também se afirma como "um dos nadadores mais rápidos do mundo".
Em entrevista ao F5, Joel Jota afirmou que houve "ruído na comunicação", e que é sim um ex-integrante da seleção brasileira. Só não da olímpica.
"Existem várias seleções brasileiras", explicou Joel. "Eles estão falando que eu inventei meu currículo. Não inventei, eu fui da seleção brasileira. Em nenhum momento disse que era da olímpica", justificou.
Joel também afirmou que seu "cargo" no COB foi mal interpretado pelo público. "Eu não sou mentor esportivo, e sim um padrinho do Time Brasil", explicou. Segundo ele, o cargo não teria salário, apenas as despesas da viagem pagas, e ele ficaria "à disposição" das comissões e dirigentes.