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Pedro Bial acusa Meta de cumplicidade em deepfake de remédio contra calvície

Apresentador foi vítima de inteligência artificial que usa seu rosto para vender falso medicamento

Pedro Bial acusa Meta de cumplicidade em fraude - Reprodução/Instagram

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São Paulo

Pedro Bial, 65, está revoltado com o uso inautorizado de sua imagem em uma propaganda de remédio contra calvície na internet.

Trata-se de um deepfake, um simulacro feito por inteligência artificial que reproduz a voz e o rosto do apresentador em um vídeo, como se tivesse sido gravado por ele.

Bial postou um vídeo em suas redes sociais em que afirma que já denunciou a propaganda várias vezes ao Instagram, porém sem resultado. Ele também diz que está processando a empresa vendedora do falso remédio.

"Sigo os passos lentos dos processos jurídicos enquanto, na internet, a coisa só piora, se alastrando", lamenta Bial. "A fraude não é nem tão bem feita, mas é o suficiente para enganar muita gente", afirma o apresentador.

"Portanto acuso de cumplicidade nesse crime de falsificação, fraude e charlatanismo a Meta, empresa dona do Instagram e do Facebook", diz o jornalista.

"Para um crime se realizar, precisa de três fatores: a motivação para praticá-lo, os meios e as oportunidades para tal. Se a motivação é dos mercadores do falso remédio, o meio e as oportunidades são oferecidas pela Meta, que ainda lucra, ganha grana com esse golpe", prossegue Bial.

Ele também cita o exemplo de Dráuzio Varella, que já foi vítima de várias deepfakes do tipo, comercializando falsos medicamentos para tratar a calvície e até para emagrecer.