Príncipe Harry diz que conseguiu chorar pela morte de Lady Di apenas 16 anos depois; entenda
Filho da Princesa Diana tinha 12 anos quando a mãe morreu, em 1997
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Príncipe Harry revelou detalhes do luto e da tristeza que cercaram a morte de sua mãe, a Princesa Diana (1961-1997), em um acidente de carro há 16 anos. Na minissérie "Heart of Invictus", lançada pela Netflix nesta quarta-feira (30), o membro mais jovem da família real britânica destacou a perda em um depoimento.
Harry tinha apenas 12 anos quando sua mãe faleceu tragicamente em Paris. No quarto episódio do seriado, ele compartilha que só foi capaz de compreender verdadeiramente seus sentimentos e a magnitude da perda de sua mãe 16 anos após o trágico incidente.
"Eu tive um período na minha vida em que não entendia isso, mas o trauma da perda da minha mãe aos 12 anos me fez passar todos esses anos sem [expressar] emoções, incapaz de chorar e sentir", afirma o marido de Meghan Markle. "Foi somente muito tempo depois, aos 28 anos, que uma circunstância desencadeou algumas lágrimas, como se alguém me agitasse e tudo viesse à tona... Foi o caos. Minhas emoções se dispersaram por todos os lados e eu só conseguia pensar: 'Como eu controlo isso?'".
Ele conclui o assunto dizendo: "Eu fui de um vazio a um turbilhão de emoções, então precisei de um recipiente para me conter, com a tampa aberta. Meu terapeuta me disse: 'Você escolhe o que pode entrar, o resto deve ficar de fora'".
Além do poderoso mergulho em suas próprias experiências, a série documental também marca um momento em que Harry faz alusões à falta de apoio de sua família real durante o seu retorno após as missões no Afeganistão. A produção busca mostrar os desafios de saúde mental enfrentados por militares com experiência em zonas de guerra. O príncipe serviu no Afeganistão em duas ocasiões é o protagonista da série.
"Eu não tive o apoio, a estrutura, os contatos ou a assistência de especialistas para entender o que estava acontecendo comigo", declarou Harry, ao abordar os traumas resultantes de suas vivências em meio ao conflito afegão. "Infelizmente, como acontece com muitos, a busca por terapia só acontece quando já estamos no chão, em posição fetal, arrependidos por não termos enfrentado essas questões anteriormente. Isso é algo que eu gostaria que mudasse".