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Madonna: Entenda como uma infecção bacteriana pode agir no organismo

Rainha do Pop segue internada após desenvolver sintomas e ser intubada

A cantora Madonna - Getty Images via AFP

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São Paulo

A infecção que resultou na internação de Madonna tem preocupado fãs em todo o mundo. Nesta quarta-feira (28), Guy Oseary, empresário de longa data dela, compartilhou no Instagram que sua cliente "desenvolveu uma grave infecção bacteriana que resultou em vários dias de internação na UTI".

Segundo médico Vital Fernandes Araújo, pós-graduado em medicina ortomolecular, as infecções bacterianas ocorrem quando bactérias entram no corpo e começam a se multiplicar, causando danos aos tecidos, seja por invasão direta ou por produzirem toxinas que danificam as células.

O profissional esclarece que elas podem ser localizadas em um ponto específico ou sistêmicas, quando afetam todo o corpo, como a septicemia (ou infecção sanguínea), condição grave e potencialmente fatal.

Capa do disco "Madonna", de 1983, quando a artista começa a despontar. Faixas são recheadas de raftwerk, sintetizador e pop açucarado, caso de “Physical Attraction”, “Think of Me” e “I Know It”. /Divulgação

Em um dos seus discos mais icônicos, Madonna surge em "Like a Virgin", de 1984, que inclui faixas como “Material Girl” e “Pretender” . /Divulgação

A cantora concilia sucesso comercial (é seu disco mais vendido) com pessoal: o casamento com o ator Sean Penn. Faixas como “La Isla Bonita” e“Papa Don’t Preach” se tornaram hinos obrigatórios com o lançamento de True Blue, em 1986. /Divulgação

Com o término do casamento abusivo com Sean Penn, a cantora explora a dicotomia do coquetel de sexo e religião em "Like a Prayer", de 1989. /Divulgação

No auge da house music, Madonna encarna o alterego Dita Parlo e propõe uma revolução sexual em "Erotica", de 1992. /Divulgação

Após a orgia sonora de “Erotica” ,Madonna aposta no R&B suave e flerta com eletrônica em “Bed Time Story”, de 1994 . /Divulgação

Guitarras, acidhouse e mantras em sânscrito tomam conta do "Ray of Light", de 1998, reflexo do nascimento de Lourdes Maria, sua 1ª filha. /Divulgação

Início da fase europeia, Madonna adota um sotaque inglês e flerta com a house francesa em "Music", de 2000. /Divulgação

Mergulhada nos ensinamentos da cabala, as canções autocríticas aprofundam a “folktrônica” iniciada em “Music” no disco "American Life", de 2003. /Divulgação

O fiasco comercial de “American Life” fez Madonna tirar o collant roxo do armário e abraçar a dance music em "Confessions on a Dance Floor", de 2005. /Divulgação

Madonna recruta os produtores Pharell e Timbaland para retomar o mercado americano com o ultra dançante "Hard Candy", de 2008. /Divulgação

Primeiro disco pós-Lady Gaga e divórcio de Guy Ritchie, "DNA" é o mais fraco da discografia. /Divulgação

Disco "Rebel Heart", de 2015, reúne as melhores canções de Madonna em anos. Reprodução/

Apesar de não haver muitas informações como causa, sintomas e o tipo de bactéria que atingiu o organismo de Madonna, é possível afirmar que os sinais sentidos pela cantora variaram desde febre e calafrios a desorientação e dificuldade para respirar. Na primeira noite em que passou internada, a artista ficou intubada.

A artista foi encontrada inconsciente e precisou ser levada às pressas para um hospital na cidade de Nova York no último sábado (24). A informação foi divulgada pelo site norte-americano Page Six.

O site apurou também que a filha da artista pop, Lourdes Leon, 26, esteve ao lado da mãe durante todo o episódio. A cantora já estaria consciente e se recuperando.

A principal complicação de uma infecção é quando ela se espalha pelo organismo, o que pode comprometer vários órgãos, resultando em um quadro de falência de diversos órgãos e à morte.

Segundo Jamar Tejada, farmacêutico, entre as diversas infecções bacterianas, estão: infecção urinária, meningite, clamídia, tuberculose e pneumonia.

"O tratamento de infecções bacterianas é feito com antibióticos específicos para a bactéria em questão, assim como outros medicamentos, que podem ser recomendados por um profissional de saúde para aliviar os sintomas. Mas é preciso cuidado com o uso de antibióticos pois utilizar de maneira inadequada pode desenvolver superbactérias, fazendo com que o indivíduo não melhore."

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