Celebridades

Sergio Marone diz que ser politizado afasta empresas, mas que seguirá 'apontando o dedo'

Ator tem mostrado lado consciente nas redes sociais, mas sem abandonar as fotos sensuais

Sergio Marone - Divulgação

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São Paulo

As fotos sem camisa, daquelas que o público adora, e as paqueras online são intercaladas com posts mais "cabeça" nas redes sociais do ator Sergio Marone, 41. Vez por outra, ele também mostra um lado mais consciente e politizado para os seguidores —mesmo que, às vezes, seja criticado por isso.

Mas não é algo que o afete. Pelo contrário, ele diz ver nisso uma oportunidade de afastar aquilo que não bate com a sua visão de mundo. "Esses posicionamentos, com certeza, afastam alguns trabalhos com empresas patrocinadoras do ódio, da divisão e do desmantelamento dos órgãos públicos de proteção ao meio ambiente, e não quero trabalhar com elas", afirma em conversa com o F5.

"Está tudo certo, vou estar aqui defendendo um futuro que eu acho certo e apontando o dedo."

Assim como outros artistas e pessoas públicas, o ator foi um dos que expôs seus posicionamentos e escolhas políticas recentemente. Quando Brasília e os prédios do governo foram invadidos, Sérgio repudiou o ataque e não demorou muito para que diversos seguidores criticassem o artista.

Sobre isso, Marone defende que toda pessoa pública tem a obrigação de se posicionar quando o "calo aperta". "Eu sou o tipo de pessoa pública que me expresso sempre sobre assuntos que considero importante. Estou sempre atento e trazendo essas questões para as minhas redes sociais", pondera.

No âmbito profissional, o ator diz que gostou da experiência de apresentar o programa culinário Mestres da Sabotagem (SBT) e que adora a área da comunicação, onde "pode se comunicar sem ser um personagem". Para este ano, no entanto, ele adianta que está desenvolvendo um roteiro para uma série e que está focando novos projetos na área da dramaturgia.

O ofício, aliás, exige que Sérgio tenha bastante cuidado com a aparência —ele confessa ser vaidoso, apesar de achar que a palavra traz uma conotação negativa. "Prefiro falar em autocuidado", explica o paulista, que até lançou uma marca de beleza —100% vegana— há pouco mais de um ano.

"A vaidade é intrínseca a qualquer ser humano e cada um a reflete de uma forma, seja por meio de realizações profissionais ou mais para o lado da aparência", avalia. "Eu sempre tive a pauta do autocuidado presente na minha vida, estou sempre atento para estar sempre ativo e me exercitando."