Yasmin Brunet faz denúncia por ameaça, injúria e calúnia após acusações na web
Sem provas, ela vinha sendo apontada por internauta como responsável por tráfico humano
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Yasmin Brunet, 34, esteve na tarde desta quarta-feira (26) na Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo. A modelo e influenciadora digital, que vinha sendo acusada nas redes sociais de sequestro e tráfico humano, registrou um boletim de ocorrência por ameaça, injúria e calúnia.
A história vem repercutindo há algumas semanas na internet. A suposta denúncia partiu de uma modelo chamada Letícia Maia, que dizia que o fato teria ocorrido há 2 anos. Ela dizia ter escapado de um cativeiro nos Estados Unidos, onde a filha de Luiza Brunet estaria envolvida em um esquema de prostituição "que movimenta milhões de dólares".
Acompanhada pelo advogado Robson Cunha do Nascimento Junior, ela detalhou como a história teria surgido. A modelo afirma que entrou em uma live no Instagram na qual Leticia relatava que havia fugido de casa, motivada por abusos que havia sofrido por parte do pai, e pedia para as pessoas não a importunassem. Depois disso, a moça teria começado a propagar as informações faltas sobre ela.
Na semana passada, Yasmin adiantou que tinha falado com advogados no Brasil e nos Estados Unidos e prometeu que tomaria medidas legais contra a garota, além de ter negado o envolvimento nos supostos crimes. "Entrei nessa história buscando ajudar, mas agora vendo essa confusão que estão fazendo, entendi que buscam apenas atenção", afirmou. "Só que fazer isso envolvendo um assunto tão importante é chocante. Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima."
A modelo e influenciadora continuou chamando a atenção para a gravidade da acusação. "Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte de um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente", disse.
Letícia Maia vinha fazendo as acusações por meio das redes sociais. Ela chegou a dizer que uma amiga dela, chamada Desirrê Freitas, ainda está desaparecida, supostamente sequestrada por Yasmin. "Nos ajudem a desmascarar essa farsa. A Yasmin está envolvida nos crimes", contou ela, sem apresentar provas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o caso está sendo investigado pela Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e que uma das partes foi ouvida nesta quarta-feira. "As apurações estão em andamento para esclarecer os fatos. Outros detalhes serão preservados para garantir autonomia aos trabalhos policiais", diz o comunicado.