A jornalista Susana Naspolini, da TV Globo, morreu nesta terça-feira (25), aos 49 anos, após longa batalha contra o câncer. Ela estava internada há mais de uma semana em um hospital em São Paulo, e a morte foi confirmada nas redes sociais por Julia, 16, sua única filha com o jornalista esportivo Maurício Torres –morto em 2014.

"É com o coração doendo que venho contar para vocês que a mamãe não está mais com a gente. Ela lutou muito, nossa guerreira! Agradeço muito pelas orações, muito mesmo, muito obrigada, mas infelizmente não deu", escreveu Julia em um post se despedindo da mãe.

Sem nunca perder a fé a o alto astral, Susana travou e venceu algumas batalhas contra o câncer ao longo dos últimos anos. Segundo a filha da jornalista, o mais recente foi um tumor na bacia que se espalhou para outros órgãos, comprometendo principalmente o fígado, o que levou Susana a morte.

Nascida em Criciúma, Santa Catarina, Susana trancou a faculdade de jornalismo em 1990 e se mudou para o Rio após conseguir uma vaga no Tablado, um dos cursos de teatro mais tradicionais do país.

Um ano depois, descobriu o primeiro câncer e retornou para Santa Catarina. Ela retomou o curso de jornalismo e começou a carreira em emissoras de TV do estado. Do teatro, restou apenas a espontaneidade que levou para as reportagens.

A jornalista foi contratada em 2002 para trabalhar temporariamente como repórter na GloboNews, onde ficou até 2004. Depois, se tornou apresentadora do RJ Móvel, no RJ1, passou pelo Canal Futura, produção na TV Globo, e pela equipe de reportagem dos telejornais Bom Dia Rio e RJTV.

Depois de 19 anos desde a primeira descoberta do câncer, aos 18 anos, a jornalista teve um tumor na mama e um câncer na tireoide. Já em 2016, veio o diagnóstico de um gânglio alterado na axila direita. O quinto câncer foi diagnosticado em janeiro de 2020 e, meses depois, ela venceu a Covid-19.