Celebridades

Roberto Justus diz que eleger Lula seria 'volta a um passado sombrio e complexo'

Empresário prefere mais quatro anos de Governo Bolsonaro para 'consertar o Brasil'

Retrato de Roberto Justus, apresentador do programa Aprendiz, da Rede Bandeirantes - Adriano Vizoni/Folhapress

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Para o empresário Roberto Justus, 67, eleger o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 seria um retorno "temeroso e preocupante" ao passado. "Prefiro muito mais a continuidade do presidente", afirmou, em entrevista concedida ao F5.

Apesar de não achar a "polarização saudável para o nosso país", Justus não consegue "enxergar bem a volta ao passado, um passado sombrio e complexo". Ele afirma sonhar que o país "não tivesse nem a extrema-direita e extrema-esquerda. Estar no centro seria talvez o melhor".

O também apresentador diz que, mesmo não estando totalmente satisfeito com Jair Bolsonaro (PL), enxerga que o atual presidente "está mudando bastante o estilo dele". Como empresário, ele afirma que gosta do que está acontecendo atualmente e cita avanços na economia brasileira.

"Apesar da pandemia, guerra na Ucrânia e tudo o que está acontecendo, o Brasil está em um momento econômico bom", completa. "Meu voto vai para a continuidade, mais quatro anos de Paulo Guedes para consertar de vez o Brasil."

Ele se encontrou com Lula em um jantar para empresários nesta quarta-feira (28), e também esclareceu em suas redes sociais que não apoia o candidato petista nestas eleições. Justus diz que, caso o ex-presidente seja eleito, irá "aceitar democraticamente a decisão do povo".

"O Lula é uma pessoa inteligente, e se tivermos que ter ele como presidente, que ele consiga manter as muitas conquistas que foram grandes agora, e melhorar outras coisas, como a relação internacional. Essa o presidente Bolsonaro não conseguiu fazer, acho que o Lula poderia melhorar."