A rapper Cardi B, 29, se declarou culpada nesta quinta-feira (15) em um caso que envolve briga com duas mulheres em uma boate de striptease, em Nova York, em 2018. Ao admitir a culpa, ela teve a pena amenizada, prestará 15 dias de serviços comunitários e tem uma ordem de restrição de três anos que a impede de se aproximar das vítimas.

A cantora admitiu no Tribunal do Queens que jogou um narguilé em duas irmãs que trabalhavam no local e pagou US$ 5.000 (cerca de R$ 26 mil) a um amigo para atacá-las. As vítima disseram que foram atacadas pelo pessoal de Cardi porque ela acreditava que uma delas tinha dormido com seu marido.

Questionada pela juíza da Suprema Corte do Queens, Michelle Johnson, se ela entendeu os termos de seu acordo de confissão, a rapper respondeu "Sim" em voz baixa. Ela já havia enfrentado 12 acusações, incluindo duas acusações criminais de tentativa de agressão às mulheres. "Ninguém está acima da lei", disse a promotora do caso Melinda Katz, após a sentença ao The Guardian.

O advogado da rapper, Drew Findlin, disse ao New York Post que ela decidiu entrar em um acordo porque um julgamento e júri de três semanas seria uma distração das coisas que ela achava mais importante. "Há muitas coisas que ela planejou para sua família, para sua carreira e para a comunidade."

Em nota enviada à People, a cantora falou que parte de crescer e amadurecer é ser responsável por suas ações. Segundo Cardi B, essa é uma prática que está tentando incutir em seus filhos e que o exemplo começa com ela. "Tomei algumas decisões ruins no passado que não tenho medo de enfrentar e assumir. Esses momentos não me definem e não refletem quem eu sou agora", disse a rapper.

Se Cardi B não completar o serviço comunitário até janeiro de 2023, ela enfrentará pena de prisão.