Celebridades

Luana Piovani revela ter sofrido assédio de diretor da Globo

"Ele bateu na perna e disse 'senta aqui'", lembra a atriz, que não esconde o nome do abusador

Luana Piovani: "Pensei: tiozinho abusado" contou a atriz, ao lembrar do assédio - Reprodução/Instagram/@luapio

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Rio de Janeiro

Luana Piovani, 45, contou ter sofrido assédio de um nome forte da Globo no início de sua carreira. Ao contrário de outras vítimas que optam por não revelar o nome do agressor, Piovani entrega o abusador: o diretor Carlos Manga (1928-2015). "Vivi um abuso aos 20 anos, mas na época era normal e só me dei conta mais tarde", começa ela. Em seguida, Luana dá detalhes da situação que teria acontecido nos bastidores do remake de "Anjo Mau"', em 1997.

"Estávamos na sala do diretor Carlos Manga e de longe, ele bateu na perna e disse 'senta aqui'. Pensei: tiozinho ousado. Sentei no braço da poltrona. Depois, fui tirada da novela sob o pretexto de que desagregava. Hoje, vejo que aquele episódio pode ter pesado", reconhece Luana.

Ela também assumiu ter sentido uma "pressãozinha" no meio artístico quando bateu de frente com o diretor Boninho durante o Big Brother Brasil 22. Luana se recusou a ceder imagens de seus três filhos [Dom, Liz e Bem] com Pedro Scooby para serem exibidas no programa. "A minha reivindicação era justa. Sempre tomei o cuidado de minimizar o exagero no uso da minha imagem, imagina se não teria com meus filhos. Tentei um acordo, ceder para tal prova, mas queriam para a edição toda", explicou, em entrevista à repórter Sofia Cerqueira, da revista Veja.

Luana afirmou que não teve medo de sofrer represálias do diretor. "Poder tenho eu, que não preciso nem dele nem da Globo. Já precisei, não mais. Quanto à postura do Boninho, só falo do que sei. Ele é um fazedor de dinheiro, responsável pelo maior faturamento da casa. Suponho que seja tratado como rei na Globo", aponta ela.

A atriz também falou sobre as próximas eleições presidenciais. Ela contou que foi às ruas pedir a prisão de Lula, apoiou a Lava Jato e Sergio Moro. "Errado é errado. Como dizem, brasileiro devia ser estudado. Em 2018, escolheu as piores opções e pôs como salvador da pátria o atual presidente. Não tenho essa pedrinha no bolso, votei na Marina Silva. Agora, estão pondo como o salvador aquele que foi condenado. Não voto em nenhum dos dois".