Celebridades

Marcos Mion diz não se deslumbrar com a fama e elege família como prioridade

Apresentador discute paternidade e luta pelo direito da pessoa com autismo

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São Paulo

A chegada aos 43 anos, no próximo dia 20 de junho, faz com que o apresentador e ator Marcos Mion olhe para trás e relembre com orgulho de sua trajetória de mais de duas décadas no entretenimento. Isso não o impede de "ter um olhar em 180 graus de uma longa estrada a percorrer". Mesmo após conseguir o tão sonhado crachá da Globo, ele diz que quer muito mais.

"Tem muitas coisas que ainda quero fazer e sonhos a realizar. Dublar o Buzz Lightyear era um deles, e eu nem imaginava que aconteceria", comenta, a respeito da voz que empresta ao personagem no filme que chega aos cinemas na próxima semana. "A vida é feita para realizar sonhos e correr atrás, temos que fazer valer a pena. Eu vivo assim", revela o artista em papo com o F5.

Como ele mesmo diz, vive um momento "mágico e abençoado" em diversos sentidos. Na emissora, nas tardes de sábado, é dono do programa de maior audiência entre os concorrentes da TV aberta, com boa aceitação do público, o Caldeirão com Mion (Globo).

Casado há 17 anos com Suzana Gullo e pai de três filhos, um deles Romeo, com espectro autismo, o apresentador afirma que suas realizações no entretenimento, como peças de teatro e programas, não são maiores do que as suas principais missões. Para ele, os sonhos que estão por vir têm muito a ver com o legado que ele quer deixar para as futuras gerações.

"Nesses anos todos eu levei muitos ‘nãos’, muitos tombos, mas colhi experiências que me ajudaram a seguir em frente e abraçar causas sociais importantes. Não me deixo levar pelo reconhecimento, não me deslumbro", diz.

"O legado mais importante que quero deixar é o de ter sido um bom pai e o de ter lutado pelos meus e para pelos direitos das pessoas com autismo, algo que farei até o fim da vida. Essas são missões muito maiores do que qualquer sucesso profissional", emenda.

Realizado, Mion afirma que também se sente importante por ter "um megafone e usá-lo em nome da família e da paternidade presente e respeitosa" ao longo dos anos. Parar de abraçar causas que ajudem o próximo não é uma opção. "Missão é o ato de lutar pelo que eu acredito. E propósito é o que os outros precisam que você faça por elas. Eu tenho ambos", conclui.