Celebridades

Luísa Sonza defende influenciadores que se posicionam politicamente: 'Influência real'

Cantora criticou marcas que estariam cancelando publicidades após posicionamentos

A cantora Luísa Sonza - Divulgação

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São Paulo

A cantora Luísa Sonza, 23, fez um desabafo em seu Twitter na tarde desta quinta-feira (9). A artista afirmou estar triste por descobrir que marcas estariam cancelando campanhas publicitárias com influenciadores digitais e celebridades que se posicionam politicamente.

"É de uma tristeza profunda saber que as marcas estão derrubando campanhas de publicidade com celebridades e influenciadores que se posicionam politicamente. O que deveria ser uma necessidade para se contratar. Eu fico indignada", começou ela.

Ela seguiu dizendo que a empresa Mynd, que cuida de sua carreira, informou que vem recebendo mensagens de empresas "insinuando e até derrubando trabalhos" de artistas que tornaram públicos seus posicionamentos políticos. "Vocês querem influenciadores que influenciam o quê? Só a comprar seus produtos?", questionou.

"Porque eu acredito numa influência real que melhora nossa sociedade e faz o jovem pensar. Querem pessoas que só consomem o que vocês quiserem e não saibam falar nada sobre política e sociedade? Que futuro vocês querem para nós?", continuou ela, em uma sequência de tuítes.

A artista ressaltou que o desabafo não era por sua carreira, que já está consolidada, mas sim "pela minha preocupação com o que estamos virando, tenho medo de nos tornarmos uma sociedade que simplesmente não se posiciona. Que não pensa por si próprio, que não fala e não discute questões vitais para nosso futuro e nossa sociedade".

"Eu não quero viver num país burro com jovens que só podem postar dancinhas, fazer fotos bonitas nas redes sociais e apenas isso ser de acordo com o que as marcas querem", completou. Ela finalizou o desabafo falando que ser influenciador se tornou uma profissão, que pode ter uma real influência no pensamento da população. "Se a gente não puder usar essa força para algo além, de que adianta tanto?"