Celebridades

Johnny Depp x Amber Heard: Júri volta a deliberar processo nesta terça

Julgamento por difamação foi televisionado e começou em 11 de abril

Johnny Depp e Amber Heard - Reuters/AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O júri que analisa processo por difamação movido pelo ator Johnny Depp, 58, contra sua ex-mulher Amber Heard, 36, retorna à corte nesta terça-feira (31) para continuar com as deliberações. O grupo de sete pessoas deu início a etapa na última sexta (27) e pausou no final de semana e nesta segunda (30), já que foi feriado nos Estados Unidos.

O ator pede US$ 50 milhões, cerca de R$ 237 milhões, para Heard por um artigo de opinião que a atriz publicou um editorial para o jornal The Washington Post, em dezembro de 2018, no qual ela se descreve como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".

Já Heard pede US$ 100 milhões, cerca de R$ 475 milhões, em sua contra-acusação, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreados". Os dois começaram a namorar em 2011, se casaram em 2015 e no ano seguinte deram entrada no pedido de divórcio, que foi finalizado apenas no ano de 2017.

Em sua alegação final, Elaine Bredehoft, advogada da atriz, disse que a ação judicial iniciada por Depp e uma campanha de "humilhação global" tem feito da vida de Heard "um puro inferno". "Destruiu sua vida. Isso a consumiu. Ela está recebendo ameaças de morte", afirmou a advogada ao júri, de sete pessoas.

Benjamin Chew, parte da equipe legal de Depp, respondeu que, embora o ator de "Piratas do Caribe" não seja um "santo" e tenha tido problemas com drogas e álcool, "ele não é um abusador violento". "Ele não merece ter sua vida e seu legado destruídos por uma mentira cruel", disse. "Pedimos, imploramos que devolvam seu nome, sua reputação e sua carreira", concluiu.

O julgamento acontece no Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia, nos Estados Unidos. O processo começou em 11 de abril e teve suas quase seis semanas de duração inteiramente televisionadas e gerou grande interesse do público.