Celebridades

Johnny Depp e Amber Heard: Navio dos 'Piratas do Caribe' é colocado diante de tribunal

Julgamento por difamação foi televisionado e começou em 11 de abril

Caminhão com navio dos Piratas do Caribe estaciona em frente a tribunal de Virgínia (EUA) - Jonathan Ernst/Reuters

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São Paulo

Um caminhão com um barco dos "Piratas do Caribe" –franquia que Johnny Depp, 58, 58, protagonizou– estacionou em frente ao tribunal de Virgínia, nos Estados Unidos, nesta terçca-feira (31), onde acontece o julgamento do processo por difamação que ele move contra a ex-mulher Amber Heard, 36.

O navio tem um banner do filme pendurado na lateral exibindo o rosto do ator e até uma réplica do personagem capitão Jack Sparrow, interpretado por Depp, à frente da embarcação manejando um canhão.

Nesta terça-feira (31), o júri que analisa processo por difamação retornou à corte para continuar com as deliberações. O grupo de sete pessoas deu início a etapa na última sexta (27) e pausou no final de semana e nesta segunda (30), já que foi feriado nos Estados Unidos.

O ator pede US$ 50 milhões (cerca de R$ 237 milhões) para Heard por um artigo de opinião que a atriz publicou um editorial para o jornal The Washington Post, em dezembro de 2018, no qual ela se descreve como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".

Já Heard pede US$ 100 milhões (cerca de R$ 475 milhões) em sua contra-acusação, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreados". Os dois começaram a namorar em 2011, se casaram em 2015 e no ano seguinte deram entrada no pedido de divórcio, que foi finalizado apenas no ano de 2017.

Em sua alegação final, Elaine Bredehoft, advogada da atriz, disse que a ação judicial iniciada por Depp e uma campanha de "humilhação global" tem feito da vida de Heard "um puro inferno". "Destruiu sua vida. Isso a consumiu. Ela está recebendo ameaças de morte", afirmou a advogada ao júri, de sete pessoas.

Benjamin Chew, parte da equipe legal de Depp, respondeu que, embora o ator de "Piratas do Caribe" não seja um "santo" e tenha tido problemas com drogas e álcool, "ele não é um abusador violento". "Ele não merece ter sua vida e seu legado destruídos por uma mentira cruel", disse. "Pedimos, imploramos que devolvam seu nome, sua reputação e sua carreira", concluiu.

O julgamento acontece no Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia, nos Estados Unidos. O processo começou em 11 de abril e teve suas quase seis semanas de duração inteiramente televisionadas e gerou grande interesse do público.