Celebridades

Mike Tyson diz que morte da mãe foi uma das 'melhores coisas que aconteceram'

Segundo ex-pugilista, ela não o teria incentivado a se defender

O ex-pugilista Mike Tyson - AFP

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São Paulo

O ex-pugilista e campeão mundial de boxe Mike Tyson, 55, causou polêmica em uma declaração ao podcast Club Shay Shay, de Shannon Sharpe. Ele falou que a morte da mãe dele, quando tinha apenas 16 anos, foi positiva para que ele virasse um boxeador de sucesso.

"Uma das melhores coisas que já aconteceu comigo foi minha mãe ter morrido. Minha mãe teria me mimado. De jeito nenhum eu teria entrado em uma briga de rua, de jeito nenhum eu teria aprendido a me defender", explica.

Na ocasião, Tyson foi deixado sob a custódia do treinador de boxe Cus D’Amato. E ele acredita ter sido ele o responsável pela sua carreira. "Sempre me disse [que eu poderia ser ótimo]. Ele me deu a confiança".

No ano de 1985, quando o lutador tinha 19 anos, já era um profissional e no ano seguinte virou campeão mundial, quatro anos após a partida da mãe, Lorna Tyson, que perdeu uma batalha contra um câncer.

Mas esta está longe de ser a única polêmica na vida de Tyson. No fim do ano passado, foi revelado que para que o lutador não matasse o seu oponente dentro do ringue, precisava extravasar antes das lutas que fazia. Dessa forma, a maneira escolhida para isso era sexo com fãs.

Isso foi revelado por um antigo confidente e motorista de Tyson, Rudy Gonzalez, ao The Sun. Segundo ele, tudo o que era negativo na vida do lutador ele descontava no rival no momento da luta.

"Um dos maiores segredos [que eu tinha] com Mike era que ele precisava fazer sexo no camarim antes das lutas. Eu tinha que encontrar uma groupie (fã), não importava quem fosse. Ele dizia: ‘Se eu não transar, vou matar esse cara agora’", afirmou.

O ex-pugilista também confidenciou em entrevista ao New York Post que estava fumando veneno de sapo contra ansiedade e depressão. Segundo ele, a gosma produzida pelo bicho o ajudava muito a melhorar de saúde e a se tornar "diferente".

Ele contou que o anfíbio tem substâncias com propriedades psicoativas que são estudadas pelos cientistas. Embora ainda não tenha resultados sólidos, a publicação afirma que a gosma já foi capaz de reduzir sintomas da depressão e de ansiedade nos participantes de um experimento.

"Fiz isso como um desafio. Eu estava usando drogas pesadas como cocaína, então por que não? É outra dimensão. Antes de usar o ‘sapo’, eu estava arrasado. O oponente mais duro que já enfrentei fui eu mesmo", disse ele que também estava 45 quilos acima do peso.

Tyson também revelou como fazia para fraudar os exames antidoping quando estava na ativa. Em seu podcast, Hotboxin' with Mike Tyson, ele afirmou que usava uma prótese peniana e usava a urina de outras pessoas de sua família, incluindo do filho bebê e da própria mulher.

"Eu coloquei a urina do meu bebê nele [no pênis falso]", revelou ao convidado Jeff Novitzky, vice-presidente de saúde e desempenho do atleta do UFC. "E, às vezes... uma vez eu usei a urina da minha esposa e ela disse: 'Amor, é melhor você torcer para que [o teste] não volte [dizendo que] grávida ou algo assim'."

Foi aí que o filho bebê passou a ser a primeira opção. "Eu disse: 'Não, então não vamos mais usar você, vamos usar o garoto'. Porque eu fiquei com medo de que o resultado desse que ela estava grávida... Era disso que eu tinha medo."