Celebridades

Astrid chama Luís Ernesto Lacombe de 'negacionista' após perder prêmio para ele

Apresentadora disse que vitória foi uma 'vergonha'

A apresentadora Astrid Fontenelle - @astridfontenelle no Instagram

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São Paulo

A apresentadora Astrid Fontenele, 60, não gostou de ver o jornalista Luís Ernesto Lacombe, 55, atualmente na RedeTV!, vencer o Prêmio Comunique-se no quesito melhor apresentador.

Segundo ela, Lacombe é um "negacionista" e não merecia o troféu. Ao lado de Lacombe na disputa estavam Tatá Werneck e a própria Astrid.

Em live em seu canal no YouTube, a comandante do Saia Justa (GNT) desabafou aos seus seguidores sobre o resultado da votação.

"O Prêmio Comunique-se é considerado o Oscar do jornalismo brasileiro. Pela primeira vez, em 36 anos de carreira, apareci na lista dos dez melhores apresentadores. Uma lista feita por jornalistas, então, fiquei muito feliz de estar ali", começou.

"Perdi por Lacombe. Não gostei de ter perdido pro Lacombe. Não gostei. Esse cara negacionista, gente, pelo amor de Deus. Vergonha! Vergonha!", disparou.

Lacombe não se pronunciou sobre o fato, mas agradeceu ao prêmio pelas redes sociais. "Obrigado, de coração, a todo mundo que votou em mim no Prêmio Comunique-se. Fui indicado em três categorias, passei para a final em duas e venci nas duas", escreveu.

O jornalista Luís Ernesto Lacombe não teve uma saída das mais tranquilas da Band, a sua antiga emissora, onde permaneceu por três anos. Lá, apresentou o reality Exathlon Brasil e a revista eletrônica matutina Aqui na Band.

Nesse último, dividia o palco e os comentários com a também jornalista Silvia Poppovic. E com ela teve alguns entreveiros durante programas, sobretudo por conta de visões políticas diferentes.

Por ter ficado mais conhecido na Band para o grande público, ele afirma que hoje em dia o feedback dos fãs é muito maior. Seu canal no YouTube também alavancou e hoje conta com mais de um milhão de inscritos. Mas também aumentaram as especulações a respeito de seu lado político de direita. Há quem diga ao profissional que ele é bolsonarista.

"Não gosto de ser chamado de bolsonarista porque não sou militante. Não tenho políticos de estimação, não sou partidário. Se não tiver senso crítico, se não for desconfiado, um jornalista deixa de existir. Claro que tenho convergência de ideias com o governo Bolsonaro e enxergo nele muitas qualidades. Minha visão política não procura utopias, um mundo imaginário", opinou Lacombe em recente entrevista ao F5.

"Não abro mão de defender menos Estado, livre mercado e um país com princípios morais, que respeite os valores em que construímos a nossa sociedade. É só olhar o que deu certo no mundo para definir o caminho para o desenvolvimento. É preciso apostar na manutenção do que funciona e na mudança gradual daquilo que pode melhorar", finalizou.