Alec Baldwin: Ator diz que 'câmera cara' era mais protegida que as pessoas
Ian A. Hudson falou que não reclamou porque é novo no ramo
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O ator Ian A. Hudson, membro principal do elenco de "Rust", disse ao TMZ que os produtores do filme estavam mais preocupados em proteger uma "câmera cara" usada no set de filmagens do que as pessoas envolvidas no projeto.
No último dia 21 de outubro, tiros acidentais disparados por Alec Baldwin, 63, com uma arma cenográfica mataram a diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriram o diretor Joel Souza, no set do filme, Novo México. Após o incidente, as filmagens foram suspensas.
Hudson falou que sua última cena no longa foi um tiroteio no dia 8 de outubro no qual seu personagem foi morto. Ele disse que estava apavorado com os 20 disparos de pistolas e rifles durante a filmagem. Segundo ele, a única proteção contra um acidente era uma espécie de escudo ao redor da câmera.
Hudson descreveu um protetor de pé para a câmera cara, que ficou apenas a lente exposta. O ator estava parado a quase 2 metros da câmera e se perguntou por que era necessário proteger a câmera enquanto ele e seus colegas estavam desprotegidos. Ele acrescenta que havia pessoas atrás das câmeras, algo que os especialistas em armas dizem que não deveria ter acontecido.
O ator disse que não reclamou porque era novo no ramo e sentiu que seria visto como um problema se demonstrasse preocupação. Ele falou que seus colegas atores ficaram alarmados o suficiente para fazerem referência ao assassinato acidental de Brandon Lee em 1993. Ele afirmou que eles discutiram o fato de que não parecia que muita coisa mudou nos últimos 30 anos.
Hudson falou ainda que os outros atores mais experientes checaram suas armas duas ou três vezes depois de recebê-las do armeiro, e não importou se eles disseram que a arma era "fria" ou "quente". Baldwin não verificou a arma, mas confiou no assistente do diretor que lhe garantiu que a arma estava "fria".