Paulo Gustavo dizia que 'rir é um ato de resistência'
Fala esteve no especial 220 Volts, exibido nesta terça-feira
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O ator Paulo Gustavo deixou uma mensagem sobre a importância das diversas formas de artes e do humor durante a pandemia de Covid-19, em seu especial de fim de ano da Globo, o 220 Volts, que foi reexibido na emissora na noite desta terça-feira (4) após a final do Big Brother Brasil.
"Tanta coisa que eu queria dizer antes de ir embora, eu vou tentar, tá? Primeiro que esse ano serviu para mostrar que a gente não vive sem a graça, sem humor. O humor ele salva, transforma, alivia, cura, traz esperança pra vida da gente", começou o humorista no discurso de encerramento do especial.
"Essa pandemia também deixou bem clara a importância da arte nas nossas vidas. Esse ano foi difícil? Foi. E foram as artes dramáticas, a música, o cinema, a dança, a cultura em geral que nos ajudaram a seguir em frente tornando tudo um pouquinho mais leve."
"Fico muito feliz e orgulhoso de ser artista e mais ainda da comédia ser tão forte em mim. Eu faço palhaçada, você ri, eu fico com o coração preenchido aqui. Eu me sinto realizado de estar conseguindo te fazer feliz", continuou o ator.
"Rir é um ato de resistência. A gente agora está precisando dessa máscara chata para proteger o rosto desse vírus, e, infelizmente, essa máscara esconde algo muito precioso para nós brasileiros: o sorriso."
Em maio de 2020, a atriz Ingrid Guimarães recebeu o humorista em seu programa Além da Conta para conversar, de forma remota, sobre a pandemia. "Eu tenho problema respiratório. Eu tenho muito medo porque vejo essas matérias das pessoas dizendo", começou a dizer Paulo no programa.
"A medicina não sabe ainda como esse vírus reage dentro de cada pessoa", desabafou. "Cada hora, você vê uma notícia nova. Tenho medo de pegar isso". O ator também relembrou a importância da quarentena. "Às vezes, você pode ser uma pessoa assintomática, que não tem sintoma, e você pode passar pruma pessoa que está do seu lado. De todos os lados, eu prefiro ficar na quarentena, já que eu posso."
Ainda no discurso do especial, Paulo ressaltou a importância de utilizar máscara, falando sobre o sorriso. "Ele tá tampado, tem que ficar tampado, mas ele existe. E ele não vai deixar de existir, a gente não vai deixar de sorrir, não vai deixar de ter esperança. Bom, um Ano Novo vem aí, com novos desafios, mas com a promessa da gente poder sair na rua de novo."
"Eu tô louco para voltar ao teatro, voltar a viajar o Brasil, encontrar vocês. Enquanto isso não rola, vamos todos nos cuidar, cuidar da família, dos amigos, dos vizinhos, dos próximos, dos distantes, de todo mundo."
"Enquanto essa vacina tão esperada não chega para todo mundo, é bom lembrar que, contra o preconceito, a intolerância, a mentira, a tristeza, já existe vacina: é o afeto, é o amor." "Então o quanto você ama a quem você ama. Mas não fica só na declaração não, gente. Ame na prática, na ação. Amar é ação, amar é arte. Muito amor, gente. Até logo", concluiu o ator.