Filho de Tom Hanks se envolve em polêmicas com abusos, uso de drogas e racismo
Chester Hanks tem 30 anos e, além de ator, como o pai, é rapper
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Tom Hanks, 64, famoso por papéis que renderam premiações como "Forrest Gump" (1994) e "Filadélfia" (1993) é reconhecido nos Estados Unidos não só pelo seu talento diante das câmeras mas também pela imagem de pai de família irretocável.
Casado com a atriz, cantora e produtora Rita Wilson, 64, desde 1988, o ator tem dois filhos com ela: Chester Marlon, 30, e Truman Theodore, 25. Ele também é pai de Colin Hanks, 43, e Elizabeth Hanks, 38, do casamento com Samantha Lewes (1952-2002).
Os filhos do astro de Hollywood trilharam caminho nas Artes e têm se mostrado bem-sucedidos. Porém, um deles, Chester, também conhecido por Chet, se destaca também pelas polêmicas em que se envolveu ao longo dos anos. O jovem que participou das séries "Your Honor" e "Empire" e é chamado de Chet Haze, na cena rapper, costuma ter seu nome exposto em tabloides por desentendimentos, brigas e uso de drogas.
De acordo com artigo publicado no El País neste sábado (17), nesta terça-feira (13), a ex-namorada dele, Kiana Parker, 30, abriu um processo no qual pede US $ 1 milhão (correspondente a R$ 5.632 milhões) na Justiça. Ela o acusa de abusar dela física e verbalmente durante o tempo em que se relacionaram. “Ameaçou-a com uma pistola em diferentes ocasiões, atirou objetos contra ela e proferiu diversos insultos racistas”, afirma a denúncia apresentada.
Em abril ele também lançou seu novo trabalho como rapper, "White Boy Summer" ("Verão do Menino Branco", em tradução livre). Em vídeos postados nas redes sociais, Chester aparece exibindo o corpo tatuado e muito dinheiro ao lado de mulheres que rebolam de biquini.
A grande polêmica desse trabalho não está nas letras da música e nem nos clipes, mas no material de divulgação. Moletons, camisetas e blusas com mensagens escritas em tipografia gótica, a mesma habitualmente adotada pelos grupos de supremacismo branco, similar a que aparece na capa do livro "Minha Luta", de Adolf Hitler.
“Este merchandising parece agressivamente racista”, diz um comentário no Twitter que já teve mais de 160 mil curtidas. O artista se defendeu das acusações alegando que, em breve, lançará uma coleção com o slogan Black Queen Summer (“Verão da Rainha Negra”, em tradução livre). Além disso, ele também manifestou em diversas ocasiões apoio ao movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) e ao presidente dos Estados Unidos Joe Biden.
Ainda segundo a publicação, anos atrás, em 2015, Chester foi acusado de racismo ao se recusar a deixar de usar o termo "nigga", forma insultosa com a qual brancos se dirigiam aos negros na época da escravidão, mas que hoje é utilizada de forma coloquial no hip hop, nos Estados Unidos. A expressão, porém, continua soando pejorativa quando proferida por um branco.
Ele também se envolveu em episódios polêmicos com seus pais. Em janeiro de 2020, quando Tom recebeu o prêmio Cecil B. De Mille, na cerimônia do Globo de Ouro, por sua carreira, Chester compartilhou um vídeo no qual imitava o sotaque jamaicano, atitude que foi amplamente criticada após viralizar nas redes sociais.
Chester se tornou mundialmente conhecido em 2014, ao se internar em uma clínica de reabilitação tornando pública sua dependênca em drogas e luta contra o vício desde os 16 anos. Em outra ocasião, o rapper culpou a relação familiar por seu problema com entorpecentes. “Descobrir quem sou foi uma viagem, por culpa de todas as pressões com as quais precisei lutar na minha vida. Vocês sabem, por ser filho de meu pai e tudo isso” , escreveu no Instagram.
Em dezembro de 2016, ele anunciou que teve uma filha, chamada Michaiah, fruto de um relacionamento que já tinha chegado ao fim. “Ela é a razão pela qual dei a volta em toda minha vida e pela qual me mantenho sóbrio”, disse ele, se referindo ao nascimento da menina como um divisor de águas em sua vida.
Tom, além de evitar falar sobre as polêmicas do filho publicamente, tenta mantê-lo sob controle no aspecto profissional, encaixando-o em filmes no qual atua, escreve e produz, como foi o caso do longa "Greyhound", (2020) no qual dividiu set com Chester.
“Foi muito divertido trabalhar com ele porque é um ator incrivelmente bom. Um dos prazeres de ter certa influência e de ser a estrela do filme é poder pedir que certas pessoas apareçam nele”, disse Tom em entrevista ao Late Night.