Após soltura, Belo chora e desabafa: 'Grito de silêncio'
Cantor é liberado após passar noite na cadeia por show na pandemia
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O cantor Belo, , 46, chorou de emoção nesta quinta-feira (18) ao voltar para casa depois de passar uma noite na cadeia, no Rio de Janeiro. Ele foi preso por fazer show em uma escola pública estadual no Complexo da Maré, zona norte do Rio, durante a pandemia.
Nos stories do Instagram, Belo publicou um vídeo em que aparece chorando acompanhado da frase de desabafo: “Grito de silêncio. Gratidão a todos. Deus é maior. Justiça".
O cantor foi solto nesta manhã e sua saída da prisão gerou tumulto com acúmulo de gente em frente à delegacia.
O desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de habeas corpus da defesa do artista e o alvará de soltura foi expedido à 1h20 já desta quinta. A informação foi confirmada pelo F5.
Isadora Mendes, advogada do artista que responde pelo escritório Daniel Dias, disse que após a soltura a equipe de defesa começaria a pensar nos próximos passos do caso.
“Ainda está na fase de inquérito. Primeiro ele precisa sair da cadeia. Só então vamos estudar quais serão os próximos passos. Ele já prestou esclarecimentos ontem [quarta, 17]. Ele não fez nada de irregular”, afirma a advogada em entrevista ao F5.
Belo foi preso na quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante a Operação É o que eu Mereço. Belo é investigado pela realização de um show em uma escola pública estadual no Complexo da Maré, zona norte do Rio, durante a pandemia.
A apresentação começou na noite de sexta (12) e se estendeu até a manhã de sábado (13), dentro do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Professor César Pernetta, e não teve autorização da Secretaria de Estado de Educação. Os responsáveis podem ser acusados de promover aglomeração e pela invasão.
Procurada, a Secretaria de Estado da Educação confirmou que não foi autorizado nenhum evento na unidade educacional no último final de semana e ressaltou que "desde o início da pandemia e a suspensão das aulas presenciais, a Seeduc não autorizou nenhum evento de qualquer natureza dentro de suas unidades escolares".