Ashley Judd sofre acidente no Congo e espera horas por socorro: 'Intensa agonia'
Devido à gravidade, artista teve que ser levada a UTI na África do Sul
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A atriz e ativista Ashley Judd, 52, sofreu um acidente durante uma expedição na floresta tropical da República Democrática do Congo e está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A artista quebrou a perna em quatro pontos diferentes após tropeçar e afirmou ter passado por um período de "intensa agonia" enquanto aguardava o socorro.
O acidente teria acontecido devido à pouca visibilidade após uma falha na lanterna da atriz. Por estar em uma área de difícil acesso contudo, o socorro custou a chegar e Judd teve que esperar 5 horas pelo resgate, período em que contou apenas com os procedimentos de primeiro-socorros realizados por seu guia turístico.
Após o primeiro atendimento, a atriz de "Divergente" (2014) e "Risco Duplo" (1999) foi levada para atendimento intensivo na África do Sul. No total, foram 55 horas entre o acidente e sua internação no país localizado no sul do continente africano. Ela contou um pouco sobre esse processo em uma live no Instagram com o jornal The New York Times.
Seu guia colocou um graveto em sua boca enquanto ela "urrava como um animal selvagem", relatou Judd de seu leito na UTI enquanto mostrava o pedaço de madeira para a câmera. Na altura em que o resgate conseguiu encontrá-la, Judd estava entrando "em estado de choque" e desmaiava devido à dor intensa.
A atriz conta que passou "uma hora e meia sendo carregada em uma rede para fora da floresta, por guias que estavam descalços, subindo e descendo colinas e atravessando rios" até chegar ao seu acampamento.
Ela então foi levada de moto, em uma viagem de seis horas até a cidade de Jolu, onde ficou de repouso em uma tenda, ainda sentindo muita dor. De lá, Judd voou para a capital Kinshasa onde foi internada por 24 horas antes da transferência para a UTI na África do Sul.
Sobre o Congo, a atriz afirma ser um país que ama "profundamente, mas, infelizmente, não está preparado para tratar ferimentos catastróficos como o meu." "A diferença entre eu e um congolense é o seguro de saúde que permitiu que 55 horas após o acidente eu estivesse em uma mesa de cirurgia na África do Sul", acrescentou.