Anderson, do Molejo, nega estupro e filho o defende: 'Meu pai sempre foi bissexual'
Para assessora do músico, guardar cueca, prova que Maylon agiu premeditadamente
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A acusação de estupro contra o vocalista do Molejo, Anderson Leonardo, 48, continua repercutindo, após o músico participar de uma live no Instagram de Betoh Cascardo, na madrugada deste sábado (6). Usando palavras de baixo calão, o cantor confirmou ter tido relações sexuais com Maylon, 21, mas foi categórico em afirmar que o ato foi de comum acordo.
Em outro trecho, mais calmo, Anderson explicou que até a denúncia achava que o nome do rapaz que o acusa de estupro era Maylon e não Maycon. Na versão do músico, o jovem usou o nome de um amigo falecido do artista para se aproximar, enquanto acompanhava partidas de futebol que o cantor disputa às terças-feiras com um grupo de amigos.
"Sim, eu tive essa relação com ele depois de tanto assédio. Uma vez aconteceu eu estava sozinho, graças a Deus, e sou responsável pelos meus atos. Quando eu faço, eu falo", disse Anderson. "Nós tivemos, sim, consensualmente, chegamos num acordo, ele já vinha me assediando", afirmando ter deixado claro que não deveriam confundir vida pessoal e profissional.
"Fomos para o motel, aconteceu o que acontece entre qualquer casal. Acho que qualquer pessoa sabe, é só ver o tamanho desse rapaz. Era uma parede fina, você acha se esse rapaz desse algum grito, se eu fizesse alguma coisa, ninguém iria ouvir e ele esperaria meses para me expor?", questionou Anderson.
Em entrevista à Quem, a assesora de Anderson, Andreia Assis, apresentou prints de conversas entre Maylon e a irmã do vocalista do Molejo nos quais combinam de sair juntos, um dia após a data do suposto estupro. Sobre a suposta cueca que continha sangue e sêmen, que teria sido do dia em que houve a relação sexual entre Anderson e Maylon, Assis pontuou que a equipe do cantor considera uma ação premeditada.
“Ele disse – não sabemos se é verdade ou não – que tem uma cueca, que teria sêmen e sangue. Tem um tempo hábil para fazer um corpo de delito e ir na polícia, porque tem um tempo para o laboratório detectar. Ele demorou dois meses. Se existe essa cueca, só prova que ele estava premeditando algo. Porque ninguém vai guardar uma lembrança de um estupro", pontuou ela.
Assis falou ainda sobre a suposta chantagem relatada pelo pagodeiro em depoimento. “Eu trabalho diretamente com o Anderson e todo mundo notou que ele estava aéreo e muito preocupado. Isso foi no final de dezembro, para início de janeiro”, contou, acrescentando que a responsável por fazer as tratativas com o cantor era a mãe de Maylon, Jupira Pinto, 43.
“Não era o menino que colocava a cara, ele diz que estava em depressão, era a mãe que ia até o Anderson. Ela começou a falar de médico e tratamento. Anderson disse que pagaria os médicos e questionou por que o Maylon não foi falar com ele. Tudo se passava por uma chantagem, porque nunca aceitaram”, diz Assis, contando que após a data do suposto estupro, o jovem esteve em todos os shows do Molejo.
Jupira rebateu o depoimento dado por Anderson à polícia na última sexta-feira (5) , dizendo que já esperava que o pagodeiro dizendo que a relação sexual havia sido consensual. "Entregamos todas as provas à polícia. Como ele vai continuar negando? Entregamos a cueca com o esperma e o sangue dele e o sabonete do hotel. Se ele alega ter tido relação com meu filho de maneira consensual, ele era o quê? Caso do meu filho? Está muito mal contado. Se meu filho fosse caso dele, ele já podia ter falado. Muita gente tem acusado meu filho de querer aparecer na mídia, mas se ele quisesse repercussão, teria falado desde o início que era caso dele. E não foi isso que ele fez. Nós só queremos que a verdade apareça", ponderou a dona de casa.
"Crio meu filho sozinha, sou pai e mãe dele. A única coisa que pedi a ele foi para pagar os exames de HIV do meu filho após o que aconteceu. Hoje meu filho recebe várias críticas. Não temos advogado, fomos com a cara e a coragem. Se fosse de comum acordo, por que meu filho iria até a delegacia denunciar o Anderson? Quero provar nossa dignidade", explicou, dizendo que Maylon era virgem e jamais aceitaria manter relação sexual sem preservativo.
Já o filho do pagodeiro, Leozinho Bradock, usou as redes sociais para defender o pai. "Desde sempre o senhor nunca me escondeu nada da sua vida, e sempre me ensinou que devemos assumir a verdade, independente do que os outros pensam. Eu te amo, e me orgulho de me chamar Anderson Leonardo por sua causa", compartilhou o jovem.
Em resposta a uma seguidora que escreveu, "não era amor, era cilada", usando um trecho de uma música do Molejo para ironizar a declaração, Bradock foi categórico em afirmar que sempre soube da orientação sexual de Anderson. "Não era cilada, mana. Meu pai sempre foi bissexual e me orgulho disso. Se vocês optarem com esse tipo de brincadeira achando bacana agir com preconceito, vocês só provam que passa ano e entra ano, não respeitam as diferenças", finalizou.