Promotoria pede julgamento de 12 suspeitos de roubo a Kim Kardashian em hotel de Paris
Socialite foi rendida e teve R$ 50 mi em joias roubado em 2016
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A Promotoria de Paris pediu o julgamento de 12 suspeitos de envolvimento no roubo a Kim Kardashian, 39, em outubro de 2016, na capital francesa. A socialite chegou a ser rendida e amordaçada na ocasião, enquanto os ladrões roubavam suas joias.
Os juízes de instrução devem decidir se levam ou não os suspeitos ao tribunal criminal de Paris, o que não ocorreria antes de 2021. As joias levadas nunca foram localizadas, disse uma fonte judiciária à AFP, nesta quarta-feira (3).
Estima-se que o grupo, descrito pela polícia como uma gangue "à moda antiga", tenha roubado cerca de 9 milhões de euros (R$ 50 mi) em joias de Kim, o que seriam o maior roubo a um indivíduo nos últimos 20 anos na França.
O crime aconteceu na noite de 2 de outubro de 2016, quando cinco homens abordaram Kim Kardashian, então com 36 anos, em um hotel de luxo. Dois ladrões a ameaçaram com uma arma na cabeça, antes de amarrá-la, amordaçá-la e trancá-la no banheiro.
Os assaltantes levaram joias de diamante e ouro, incluindo uma pedra de 18,88 quilates, avaliada em quase 4 milhões de euros (cerca de R$ 23 mi).
O suposto líder do grupo, Aomar Aït Khedache, conhecido como "Omar, o Velho", disse aos investigadores que deu o diamante a uma pessoa cuja identidade ele não revelou e que derreteu as peças de ouro.
A Promotoria de Paris pede que os cinco supostos ladrões, livres sob controle judicial, sejam julgados por "roubo em organização criminosa com uso de arma", "sequestro" e "organização criminosa", considerando-os reincidências, segundo a fonte judicial.
Também pede o julgamento de Marceau Baum-Gartner, suspeito de ser o receptador, por viajar oito vezes em dois meses para Antuérpia, paraíso das joias, duas delas, acompanhado por "Omar, o Velho".
Outras três pessoas próximas a Omar podem ser julgadas: seu filho, suspeito de ter sido motorista, sua companheira e um de seus amigos, ambos acusados de participação na organização do crime.
O pai de um dos ladrões pode ser julgado por posse ilegal de armas e outros dois sujeitos por fornecerem informações ao grupo.