Rose Miriam é tirada de inventário de Gugu por querer 'tumultuar'
Decisão foi publicada no Diário Oficial Estadual
Rose Miriam di Matteo foi tirada do inventário de Gugu Liberato, morto em novembro de 2019, por querer “tumultuar” o processo, segundo relatos encontrados no Diário Oficial Estadual e protocolados pela juíza Eliane da Câmara Leite Ferreira, da 1º Vara da Família e Sucessões. As informações são da revista Veja.
Segundo a publicação, a mãe dos filhos de Gugu saiu do caso após o entendimento de que seria válido um documento que demonstraria a inexistência de união estável entre ela e Gugu. A magistrada aponta que esse documento, já analisado pelo Tribunal, afastaria a tese de que Rose Miriam tinha união estável com o apresentador.
Em outro trecho do documento ao qual a revista teve aceso, a juíza faz algumas críticas à postura da médica no andamento do processo. “Se não bastasse os fatos expostos acima, a terceira [Rose] vem tumultuando o andamento do feito, com a juntada de petições, cujo conteúdo foge ao objeto dos presentes, e supostamente, dando indevida publicidade dos atos processuais”, diz.
Em seguida, é colocado que o advogado dela não terá mais acesso aos autos. Ainda cabe recurso. Procurado, o advogado de Rose, Nelson Wilians, disse que não queria se manifestar a respeito da decisão. A fortuna de Gugu Liberato é estimada em mais de R$ 1 bilhão.
O advogado de Rose sempre falou que ela e o apresentador tinham uam vida conjugal e até uma conta conjunta nos Estados Unidos e isso seria mais um fator que comprovaria a união estável pedida por ela.
Segundo o advogado, essa é apenas uma das provas para mostrar que os dois eram uma família. Há outras, de acordo com Wilians. Rose pede na Justiça o direito a 50% da herança de Gugu Liberato. O advogado não quis dizer se as provas já foram entregues ou se isso ainda seria feito. O caso segue em segredo.
A Justiça de São Paulo decidiu, em fevereiro, manter a redução da pensão paga a Rose. O valor da pensão tinha passado de R$ 100 mil para US$ 10 mil (cerca de R$ 42 mil na época), no início do mês, pelo desembargador Galdino Toledo, da 9ª Câmara de Direito Privado de São Paulo. Rose então apresentou recurso.