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Presidente do conselho e CEO da Disney abrem mão de salário em meio à pandemia

Vice-presidentes também tiveram salários cortados proporcionalmente

Mickey Mouse, o mascote da Walt Disney Company - Drew Angerer/Getty Images/AFP
São Paulo

O presidente do conselho de administração da Disney, Bob Iger, abre mão de seu salário a partir do mês de abril, com o intuito de reduzir o impacto econômico que a crise do novo coronavírus está causando à empresa –a Disney já fechou seus parques de diversão e adiou estreias de filmes que seriam lançados nas próximas semanas.

Iger, que já foi CEO da empresa, conta com um salário de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15,4 milhões) e recebeu US$ 47,5 milhões (R$ 245 milhões) em 2019. Além dele, o novo CEO, Bob Chapek, anunciou que seu salário será cortado em 50%, segundo informações divulgadas pelo site norte-americano The Hollywood Reporter.

Todos os vice-presidentes da empresa terão seus proventos reduzidos em 20%, e os vice-presidentes sênior receberão 25% a menos. Os vice-presidentes executivos e aqueles que ocupam cargos acima desta posição terão abatimento de 30% em seus salários.

"Enquanto navegamos por essas águas desconhecidas, estamos pedindo a colaboração de vocês e, como sempre, você está enfrentando o desafio e agradecemos seu apoio. Sua dedicação e resiliência durante esse período difícil são verdadeiramente inspiradoras, e isso me dá uma confiança renovada de que passaremos por essa crise ainda mais fortes do que antes", diz Chapek em comunicado ao jornal.

"Embora ainda haja muita incerteza com relação aos impactos do Covid-19, a segurança e o bem-estar de nossos hóspedes e funcionários continuam sendo a principal prioridade da Walt Disney Company", afirmou a empresa em outro comunicado, quando anunciou o fechamento dos parques.