Não importa se ele está dançando em uma arena lotada com dezenas de milhares de fãs ou atuando em um filme independente, Mick Jagger afirma que a experiência é essencialmente a mesma: ele está se apresentando.

A mais recente atuação de Jagger, no thriller independente "The Burnt Orange Heresy", mostra o músico de 76 anos interpretando um rico colecionador de arte, Joseph Cassidy, que pede a um crítico de arte que roube uma pintura de um artista recluso.

O filme, também estrelado por Donald Sutherland e ambientado em uma vila no Lago de Como, estreia em Nova York e Los Angeles nesta sexta-feira (6). Com apenas duas cenas, esse é o maior papel de Jagger no cinema desde 2001, quando ele interpretou um britânico elegante dirigindo um serviço de escolta de alta classe em "Confissões de um Sedutor".

Mick Jagger diz que atuar é um de seus muitos interesses fora do rock and roll. "Atuar não é uma grande parte da minha vida, mas quando eu faço isso, eu sempre gosto", afirma Jagger. "É outro tipo de apresentação. Estou pronto para fazer coisas que me interessam, seja atuação, música, comédia, qualquer coisa."

Com o cabelo para trás e terno elegante, Jagger está quase irreconhecível em "The Burnt Orange Heresy", diferente do vocalista que dança e usa jeans dos Rolling Stones. "Eu só tenho duas cenas, e você realmente precisa tirar o máximo proveito disso. Não achei que foi muito puxado para mim."

Os fãs terão que esperar mais tempo pelo aguardado primeiro álbum de novas músicas da banda desde 2005. "Não prenda a respiração!", diz Jagger. "Eu tenho escrito muito, e fiz várias demos e os Stones gravaram coisas muito legais. Mas ainda não terminamos o álbum, então não tenho data para isso."