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Celebridades

Filho de Ronaldinho faz aniversário e comemora sem o pai: 'Daqui a pouco estamos juntos'

João Mendes é jogador do Cruzeiro

Ronaldinho e seu filho, João - Reprodução
São Paulo

Filho de Ronaldinho Gaúcho que segue preso no Paraguai ao lado do irmão Assis, o jovem João celebrou 15 anos em fevereiro, mas a festa aconteceu no dia 8 de março. Porém, ele teve de celebrar sem a presença do pai.

Nas redes sociais, publicou fotos dele na festa e uma com Ronaldinho. “O lá de cima sabe de tudo, ele está no controle! Daqui a pouco estamos juntos de novo”, postou.

Ronaldinho Gaúcho, 39, e seu irmão Roberto de Assis, 49, chegam algemados para uma audiência de custódia na manhã de sábado (7), no Palácio da Justiça, em Assunção, no Paraguai. A dupla foi pega com passaportes e documentos de identidade paraguaios falsificados ao entrar no país. Norberto Duarte - 7.mar.2020/AFP/

Eles haviam detidos preventivamente na noite de sexta (5), inicialmente por até 48 horas, mas a Justiça acatou pedido do Ministério Público e decidiu decretar a prisão preventiva dos brasileiros por até seis meses, durante as investigações do caso. Norberto Duarte - 7mar.2020/AFP/

Com isso, ambos estão na penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, que normalmente recebe detentos ligados ao crime organizado. Jorge Adorno - 7.mar.2020/Reuters/

Na noite de sexta (6), Ronaldinho e Assis foram detidos preventivamente após ordem da Procuradoria-Geral. O ex-jogador e o irmão foram levados por agentes para a Agrupácion Especializada da Policia Nacional, em Assunção. Norberto Duarte - 6.mar.2020/AFP/

A sexta-feira (6) foi marcada por uma reviravolta no caso, já que a Justiça paraguaia não aceitou a posição inicial do Ministério Público de não levar adiante uma investigação sobre a dupla. Norberto Duarte - 6.mar.2020/AFP/

Na quinta-feira (5), o promotor Frederico Delfino declarou que os brasileiros admitiram o delito, mas estariam livres de uma punição porque teriam sido 'enganados em sua boa-fé'. A possibilidade de prescindir da ação penal costuma ser adotada em casos de crimes financeiros, quando o autor admite o delito, mas não possui antecedentes criminais no país e colabora com a investigação. Norberto Duarte - 5.mar.2020/AFP/

O juiz Mirko Valinotti, no entanto, discordou de que esse critério pudesse ser utilizado no momento e enviou o caso para a Procuradoria-Geral. Jorge Adorno - 5.mar.2020/Reuters/

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão passaram a ser investigados na quarta-feira (4), quando chegaram ao país. Por volta das 21h, integrantes da Polícia Nacional, do Ministério do Interior e do Ministério Público foram até a suíte onde eles estavam hospedados, no hotel Yacht y Golf Club, em Lambaré, nas proximidades de Assunção. Lá, afirmaram ter encontrado passaportes e cédulas de identidade paraguaias falsas nos nomes de Ronaldinho e Assis. Ministério Público do Paraguai - 4.mar.2020/Divulgação/

O ex-atleta viajou ao Paraguai para o lançamento de um livro e participaria de eventos beneficentes organizados pela Fundação Fraternidade Angelical. Ele havia sido recebido com festa na chegada ao país, incluindo escolta policial no aeroporto. Brasileiros não precisam de passaporte para entrar no Paraguai, já que isso pode ser feito com o RG. Norberto Duarte - 4.mar.2020/AFP/

Na publicação no Instagram, amigos do jogador deram força a ele. “O tempo ruim vai passar, logo logo sua família estará em paz novamente”, escreveu um deles. “Liberdade para o seu pai”, postou outro.

A prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto de Assis, por utilizarem documentos falsificados para entrar no Paraguai, é o grande assunto na boca dos moradores de Assunção, a capital do país. A Folha conversou com populares neste domingo (8).

“Eles deveriam estar soltos, porque isso tudo é um problema nosso, do Paraguai, que tem uma indústria de falsificação de documentos onde quem manda é o governo mesmo”, disse uma mulher que não quis se identificar e que passeava com seu cachorro neste domingo pela manhã, pelas ruas vazias do centro de Assunção.

Ambos entraram no país com documentos adulterados e não explicaram, segundo a Justiça, a razão disso. A defesa tentou pedir que a prisão fosse domiciliar, porém, para isso, teriam de apresentar documento que demonstrasse residência no país ou propriedade ou aluguel de algum imóvel.

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