Pabllo Vittar não quis se defender sobre restrição de idade em vídeo, diz Conar
Cantora diz que clipe de sua música sofreu 'censura seletiva'
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Após Pabllo Vittar, 25, ter feito, na última terça-feira (21), uma série de vídeos alegando que seu clipe "Parabéns" recebeu uma "censura seletiva", o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) se pronunciou em nota oficial dizendo que "Pabllo Vittar optou por não se defender" do caso, julgado no início de dezembro.
O vídeo da música da cantora foi bloqueado para menores de 18 anos no YouTube por conter uma cena de poucos segundos em que Pabllo despeja o líquido de uma garrafa de vodca em um copo. Segundo o Conar, o processo foi aberto em outubro de 2019 pelo clipe apresentar a marca da bebida de teor alcoólico em um videoclipe acessível para menores de idade.
"O caso foi julgado em 5 de dezembro pelo Conselho de Ética. Por unanimidade, deliberou-se pela alteração, para que o videoclipe, por conta da publicidade de bebida alcoólica de alto teor, seja acessível apenas a maiores de idade e que a frase de advertência se torne legível. Vinte e dois conselheiros participaram da reunião, na qual a Campari do Brasil apresentou defesa. Pabllo Vittar optou por não se defender, ainda que regularmente comunicado pelo Conar", diz a nota oficial, publicada no site do conselho.
Quando recebeu a restrição do clipe, Pabllo Vittar foi às redes sociais reclamar o ocorrido. "Recebemos uma restrição de idade no clipe de 'Parabéns', porque estou lá segurando um copo de vodca. Sendo que já havia uma mensagem lá dizendo ‘Beba com moderação’. E mesmo assim, eles quiserem restringir para maior de idade o meu clipe".
"A gente sabe também que têm vários outros videoclipes com conteúdos muito mais explícito, e não são restritos, não são banidos, nem sequer são lembrados. Mas atacam a drag queen [...] Diga não à censura seletiva", acrescentou. Procurada, a assessoria da cantora afirmou que não irá comentar o caso.