Vencedora do BBB 4, Cida perdeu prêmio de R$ 500 mil e hoje divide quitinete com três pessoas
Ex-babá diz ter sido vítima de golpes e que emprestou dinheiro a amigos e parentes
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Gecilda da Silva dos Santos, 36, ficou conhecida no Brasil como Cida ao participar e vencer a quarta edição do BBB. O que era uma história que prometia um final feliz passou por várias reviravoltas, que acabaram levando a ex-babá a perder os R$ 500 mil que ganhou no reality, incluindo uma casa que adquiriu com o valor da premiação.
Assim que deixou a atração, Cida precisou contratar um advogado, pois um ex-companheiro reivindicava parte do prêmio. Além disso, ela foi fiadora de uma ex-assessora e emprestou dinheiro a parentes e amigos, incluindo um ex-BBB, que não a ressarciram. A impressionante história foi contada na edição desse domingo (1) do programa Domingo Show (RecordTV).
"Conheci uma pessoa, que se dizia assessora, e ela pediu para ser fiadora de uma casa para ela no [bairro carioca do] Recreio. Resumindo tudo, essa pessoa não pagou o aluguel do imóvel e me colocaram na Justiça", disse a ex-BBB.
Cida contou, entre lágrimas, ter negociado com a dona da residência que reformaria a casa e, em contrapartida, teria seu nome retirado do processo. "Gastei o dinheiro todo que tinha e ela não tirou. Fiz a reforma e ela agiu de má-fé". A ex-babá acabou usando uma casa com piscina e varanda em Mangaratiba, no Rio de Janeiro —único bem que comprou com o prêmio do BBB —para quitar as dívidas que foram contraídas.
Atualmente, Cida vive em uma quitinete com o marido e dois filhos de relacionamentos anteriores. Sem emprego fixo, ela vende bolo de pote para ajudar nas despesas, custeadas em grande parte pelo salário de R$ 1.500 que o companheiro ganha como motoboy. Parte dos móveis usados no imóvel foram doados pela colega de confinamento, Solange.
Cida relembrou que era muito jovem ao deixar a atração e diz não se conformar em ter pedido tudo, mas que deseja ter de volta o imóvel de Mangaratiba. "Meu maior sonho é recuperar a minha casa. Fiquei um ano sem passar em frente. Agora já consigo passar na rua. Só a sala da minha casa era maior que esses cômodos daqui", disse comparando com a atual residência.