Celebridades

Júri dos EUA pede pena de morte para assassino de amiga do ator Ashton Kutcher

Homem conhecido como 'Estripador de Hollywood' foi considerado culpado em agosto

Ashton Kutcher no julgamento do serial killer Michael Gargiulo, que matou sua ex-namorada - Frederick M. Brown/Getty Images/AFP
Los Angeles

Um júri da Califórnia (Estados Unidos) recomendou nesta sexta-feira (18) a pena de morte para um homem conhecido como "Estripador de Hollywood", que em agosto foi considerado culpado de matar duas mulheres, incluindo uma amiga do ator Ashton Kutcher. A sentença do criminoso, Michael Gargiulo, 43, será anunciada em fevereiro de 2020.

Entre as vítimas de Gargiulo está Ashley Ellerin, 22, que foi encontrada morta em sua casa em Hollywood com 47 punhaladas em fevereiro de 2001. Na noite do crime, a jovem tinha um encontro com Kutcher (estrela das séries "That '70s Show" e "Two And A Half Men"), que foi uma das testemunhas no julgamento.

Kutcher lembrou que tinha ido à casa de Ellerin para sair com ela, mas que chegou atrasado e ninguém abriu a porta. Destacou que olhou pela janela e viu algo que achou que era vinho tinto derramado no chão, deduzindo em seguida que ela já havia saído.

A segunda vítima foi María Bruno, 32, e mãe de quatro crianças, apunhalada enquanto dormia em dezembro de 2005. Outra foi Michelle Murphy, esfaqueada em abril de 2008 oito vezes em sua casa pelo condenado –Gargiulo foi detido em seu apartamento em Santa Mônica após esta tentativa de homicídio.

Durante o julgamento, os promotores descreveram Gargiulo, um técnico de refrigeração, como um assassino sem piedade que atacava mulheres que viviam perto dele e esperava a oportunidade perfeita para atacá-las pela noite perto de suas casas em "assassinatos totalmente planejados".

A defesa do acusado declarou que ele não deveria receber a pena capital, argumentando que seu cliente era um homem desequilibrado mentalmente que sofreu abusos quando jovem.

Após ouvir a sentença em Los Angeles, Gargiulo será levado para Illinois onde é acusado pelo assassinato de Tricia Pacaccio em 1993, morta em frente de casa após a comemoração do fim do curso secundário.

AFP