Celebridades

Felicity Huffman, de 'Desperate', deve se declarar culpada de fraude em universidades

Atriz teria pago US$ 15 mil para garantir vaga da filha em instituição

Felicity Huffman - Brian Snyder/ Reuters
São Paulo

A atriz Felicity Huffman, 56, da série “Desperate Housewives” (2004-2012), deverá se declarar culpada da acusação de fraude no processo de seleção que classificou sua filha para uma universidade americana. Ela teria pago US$ 15 mil (R$ 59,8 mil) para que a prova da jovem fosse corrigida secretamente. 

Segundo a Reuters, os promotores do caso teriam concordado em recomendar uma pena mínima de prisão de quatro a dez meses para a atriz com a admissão de culpa. 

Huffman é uma das 50 pessoas acusadas de participar de um esquema que envolvia fraude ou suborno para aprovação de jovens em universidades como como Yale, Georgetown e USC (Universidade do Sul da Califórnia). Segundo a acusação, pais ricos pagaram US$ 25 milhões para subornar treinadores. 

O consultor de admissão em faculdades William “Rick” Singer se declarou culpado em março da acusação de facilitar a fraude, que, em alguns casos, recrutou falsos atletas para os times das instituições. Outros 20 suspeitos também já se declararam culpados desde a operação da polícia, realizada em 12 de março. 

De acordo com a Reuters, além de Huffman, o empresário Devin Sloane também vai se declarar culpado das acusações diante do tribunal nesta segunda. Ele teria pago US$ 250 mil (R$ 997 mil) a Singer para que seu filho mais velho fosse admitido para o time de polo aquático da USC. 

Em abril, Huffman já tinha se declarado culpada em uma declaração por escrito. Na ocasião, ela disse que sua filha não sabia de absolutamente nada sobre a fraude. “Estou envergonhada pela dor que causei para minha filha, minha família, meus amigos, meus colegas e para a comunidade educacional”, afirmou. 

A atriz Lori Loughlin, 54, da série "Três é Demais", e seu marido, também foram acusados de envolvimento no esquema e se declararam inocentes das acusações. Segundo a acusação, eles teriam pago US$ 500 mil (R$ 1,99 milhão) para que suas duas filhas entrassem em uma universidade da Califórnia.