Maisa diz que pais a alertavam sobre possível fim da fama e fará pausa nos estudos após escola
'Não tenho um dia todo para estudar para uma prova', diz apresentadora
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Trabalhando desde os três anos de idade, Maisa Silva, 16, sempre foi questionada sobre o papel de seus pais em sua carreira. Embora a pouca idade a tenha feito crescer em um mundo rodeado por câmeras, ela garante que essa sempre foi a sua vontade.
"Meus pais nunca me colocaram para trabalhar. Eu entrei por livre e espontânea vontade", diz a apresentadora, que se prepara para lançar neste sábado (16) seu primeiro talk show. "Assim como as crianças têm o sonho de ser astronauta, bailarina ou professor, eu via o Raul Gil e queria estar lá”.
Ela diz que, como não sofria qualquer tipo de assédio, desde cedo gostava dos dias de gravações. “Era um dia que eu tirava para brincar com adulto e conhecer meus ídolos: Joelma, do Calipso, Sandy e Junior, entre outros.”
Segundo Maisa, os próprios pais não deixaram que a fama subisse à cabeça e sempre a alertaram de que ela “não era para sempre”.
“Não existe pessoa melhor para cuidar da sua vida do que os seus pais”, defende a também atriz. “Meus pais são realmente a minha base, minha estrutura e meus protetores. Ter os meus pais para falar ‘filha, quer ir para o hospital, quer cancelar tal coisa?’. Eu acho que um empresário nunca faria isso por mim, porque ele estaria visando o lucro. E os meus pais, não”, comenta.
A apresentadora diz que atualmente não tem rotina, e segue em seu último ano de escola, cada vez com menos tempo para os compromissos.
"Eu não tenho um dia todo para estudar para uma prova, como a maioria dos adolescentes tem. Isso é impossível. Eu tenho 20 minutos. E eu tenho que ir bem [na prova], se não, não trabalho”.
Terminada a escola, a apresentadora diz que pretende manter os trabalhos e descansar em 2020. Quem sabe, no ano seguinte, entrar em uma faculdade – provavelmente de cinema ou de comunicação, segundo ela. “Comecei a trabalhar e a estudar no mesmo ano. [...] Nunca soube como é a vida sem ir para a escola e trabalhar.”