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Bilionário do Telegram, Pavel Durov diz ter mais de 100 filhos e promete herança igual a todos

Empresário russo afirma que herdeiros naturais e de doação de esperma só terão acesso à fortuna de mais de R$ 76 bilhões após 30 anos

Um homem sorridente está usando um boné preto e uma jaqueta preta. Ele tem cabelo curto e está em um ambiente externo, com um fundo desfocado. O homem parece estar em um evento ou em uma situação casual.
Pavel Durov diz que já fez um testamento para decidir como vai dividir sua fortuna - THOMAS SAMSON/AFP
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Rio de Janeiro

O bilionário fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, 40, planeja deixar sua fortuna para mais de 100 filhos que teria gerado, segundo uma entrevista à revista francesa Le Point.

Durov afirmou ser pai oficial de seis crianças com três parceiras diferentes. Ele também contou que começou a doar esperma há quinze anos e que mais de 100 bebês teriam sido concebidos dessa forma. No entanto, ele não quer que os filhos toquem em sua fortuna pelos próximos 30 anos.

Segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, o patrimônio de Pavel Valeryevich Durov, conhecido como o Mark Zuckerberg russo, é estimado em US$ 13,9 bilhões, o equivalente a pouco mais de R$ 76 bilhões.

"Quero deixar claro que não faço distinção entre meus filhos: há aqueles concebidos naturalmente e os que nasceram a partir das minhas doações de esperma", afirmou. "Todos são meus filhos e terão os mesmos direitos", completou.

O empresário, conhecido por seu comportamento por vezes provocativo, celebrou a Páscoa com seus 11,1 milhões de seguidores no Telegram por meio de uma postagem em que aparece com o tronco nu. Segundo a entrevista, ele realiza 300 flexões seguidas, seguidas de 300 agachamentos todas as manhãs, além de evitar álcool, café e chá.

"Escrevi meu testamento recentemente", contou. "Decidi que meus filhos não terão acesso à minha fortuna até que se passem 30 anos a partir de hoje."

Com mais de 1 bilhão de usuários ativos, o Telegram é hoje um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo. No ano passado, Durov foi acusado pelas autoridades francesas, que alegam que ele foi cúmplice na permissão de crimes praticados pelo aplicativo. O empresário nega as acusações.

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