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Após 32 edições no Rio, Prêmio da Música Brasileira pode ser transferido para São Paulo

Criador do evento, José Maurício Machline critica condições do Theatro Municipal e diz ter recebido propostas para mudar o local da premiação

A imagem mostra a fachada do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, destacando suas colunas imponentes e detalhes arquitetônicos. O edifício é adornado com elementos dourados e possui janelas grandes com vitrais. O nome 'THEATRO MUNICIPAL' está visível na parte superior da fachada. O céu está claro ao fundo, e a estrutura é cercada por edifícios modernos.
O Theatro Municipal do Rio é a sede do Prêmio da Música Brasileira desde 1993 - Divulgação/Governo do Estado do Rio
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Rio de Janeiro

O Prêmio da Música Brasileira (PMB), realizado na última quarta-feira (4), pode ter sido o último no Rio de Janeiro. Criador do evento, José Maurício Machline avalia transferir a premiação para São Paulo após 32 edições realizadas no Theatro Municipal do Rio. A insatisfação do empresário vai desde as condições das instalações físicas até a postura da direção do espaço, que cobrou R$ 184,7 mil pela utilização do local.

Em uma carta enviada ao governador Cláudio Castro nesta quarta-feira (11), Machline relata todos os problemas enfrentados por sua equipe durante a organização da 32ª edição do prêmio. Ele classificou a postura da direção do teatro como "desrespeitosa e sem profissionalismo" e ainda criticou o que chamou de fiscalização "opressora e exagerada" por parte da equipe do Municipal.

O idealizador do PMB também detalhou o estado de abandono do teatro, mencionando banheiros interditados, estruturas de palco inoperantes e aparelhos de ar-condicionado que não funcionavam em uma das salas técnicas, colocando até a segurança da rede elétrica do evento em risco.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, no documento enviado ao governo do estado, Machline revelou já ter recebido propostas para levar o evento para São Paulo. "Recebemos diversas propostas para levar o PMB para São Paulo — tanto da prefeitura quanto do governo do Estado —, mas optamos, por convicção e afeto, por manter o evento no Rio, acreditando que o Theatro Municipal era o seu lugar natural. Infelizmente, os acontecimentos deste ano colocam essa escolha em xeque", escreveu.

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