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Turma da Mônica usa redes sociais para criticar ausência de mulheres no Prêmio Nobel

Postagem faz alerta sobre a falta de reconhecimento de pesquisadoras na ciência

A imagem é dividida em duas partes. À esquerda, uma ilustração de uma personagem com cabelo cacheado e óculos grandes, vestindo um jaleco branco, ao lado de uma mesa com um computador que exibe a palavra 'ZIKA VIRUS' e frascos de laboratório. À direita, uma mulher sorridente com cabelo grisalho, usando óculos coloridos e uma blusa branca com um colar de contas coloridas. O fundo é desfocado, sugerindo um ambiente de trabalho.
Celina Maria Turchi Martelli é epidemiologista, pesquisadora e professora universitária brasileira - Divulgação/FioCruz
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São Paulo

Neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), a Turma da Mônica usou suas redes sociais para criticar a ausência de pesquisadoras indicadas ao Prêmio Nobel de Química e Física em 2024. Entre os sete premiados das categorias, nenhuma mulher foi reconhecida.

"Por isso, esse pôster está vazio", dizia a imagem compartilhada, ressaltando que, desde a criação do Nobel, 413 homens levaram o prêmio nas áreas de ciência, contra apenas 13 mulheres. A postagem destacou que muitas pesquisadoras foram ignoradas ao longo da história e que é essencial dar visibilidade a essas profissionais para que mais garotas se sintam encorajadas a seguir carreiras científicas.

"Optamos por fazer uma publicação sem nada para chamar a atenção. Desde o início do projeto Donas da Rua, em 2016, é destacado o papel das mulheres no desenvolvimento da ciência. Uma das primeiras homenageadas foi a cientista Marie Curie, a primeira pessoa a ser agraciada com dois prêmios Nobel, de Física e Química. Nos últimos anos, foram homenageadas outras ganhadoras do Nobel, mas, em 2024, não houve ganhadoras para homenagear, por isso a ideia foi mostrar que esse é um espaço vazio, que as meninas podem e devem ocupar", informou a Mauricio de Sousa Produções para a F5.

O alerta do projeto é uma iniciativa do estúdio voltada a inspirar o público feminino a buscar seus espaços em diferentes áreas, incluindo ciências, literatura, esportes e artes. No site oficial, é enfatizado que todos tem o direito de ser o que quiser.

A campanha já homenageou grandes nomes como Clarice Lispector, Malala Yousafzai, Carolina de Jesus, Dorina Nowill e Celina Turchi, que se destacaram em suas áreas e ajudaram a abrir caminhos para futuras gerações.

Para Mônica Sousa, filha de Mauricio de Sousa e uma das responsáveis pelo projeto, essa representatividade é essencial. "A minha personagem, assim como eu, não acha que o mais importante é ser o que os outros esperam dela, mas sim o que ela é. Nossa intenção não é apenas falar sobre uma personalidade, mas sobre todas, cada uma com suas próprias características e talentos", explica.

O projeto busca reforçar que garotas devem ocupar espaços na ciência e em todas as áreas que desejarem. Assim como Mônica, Magali, Milena, Marina e tantas outras personagens inspiram crianças no Brasil e no mundo, a campanha quer incentivar meninas a acreditarem que podem superar obstáculos e transformar o futuro.

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