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Renas voadoras pintadas em muro ressaltam sofrimento dos sem-teto no Natal

Na Inglaterra, misterioso artista de rua Banksy chama atenção para problema social

Homem deitado em banco ao lado de grafite de Banksy em Birmingham
Homem deitado em banco ao lado de grafite de Banksy em Birmingham - @banksy/Instagram via Reuters
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Com criatividade, o misterioso artista de rua britânico Banksy chamou atenção para um sério problema social. Por meio em um grafite em um muro de Birmingham, no centro da Inglaterra, ele tentou abrir os olhos para as pessoas que dormem nas ruas ao relento.

A arte dele mostra duas renas voadoras puxando um sem-teto deitado em um banco de rua, transformado em um trenó. Um vídeo publicado no Instagram do artista mostra um homem de barba chamado Ryan reclinado no banco, ecoando a imagem tradicional de Papai Noel em seu trenó. 

“Deus abençoe Birmingham”, escreveu Banksy. “Nos 20 minutos em que filmamos Ryan neste banco, transeuntes lhe deram uma bebida quente, duas barras de chocolate e um isqueiro - sem que ele pedisse nada”.

O vídeo atraiu quase três milhões de visitas no Instagram nas primeiras 24 horas e causou alvoroço em Birmingham. A obra criada com o estilo de grafite característico de Banksy apareceu no final de semana. As duas renas ganharam narizes vermelhos nas horas que transcorreram após a revelação do mural.

Uma cerca de proteção havia sido instalada nesta terça-feira (10), impedindo novos acréscimos na imagem. Mercia Buddle, uma das muitas pessoas que visitaram o mural, disse que ele faz bem para a cidade.

“Os visitantes estão vindo e provavelmente vieram de toda Midlands”, disse. “E é claro que é ótimo ressaltar os desabrigados quando o sujeito estava realmente no banco, então está tendo várias funções. Acho que é ótimo”.

O valor das obras de Banksy, que nunca revelou sua identidade, vêm disparando. Uma grande pintura de macacos sentados no Parlamento do Reino Unido foi vendida por mais de US$ 12 milhões (cerca de R$ 49,7 milhões) em outubro —um recorde em leilões de seu trabalho.

Reuters
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