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Bordel parisiense com 'prostitutas de silicone' está na mira dos políticos

Prefeita de Paris diz que caso estava 'longe de ser uma das preocupações municipais'

Clientes pagam para ter relações sexuais com bonecas de silicone
Clientes pagam para ter relações sexuais com bonecas de silicone - Joel Saget-05.mar.2018/AFP
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Representantes comunistas do conselho municipal de Paris pedirão o fechamento de "uma casa de encontros de nova geração" que abriu suas portas recentemente com o status de "sala de jogos" e que oferece os serviços com "prostitutas de silicone".

"Primeira do seu tipo em território francês", a empresa Xdolls propõe, desde o início de fevereiro e por diferentes preços a seus clientes, encontros com bonecas em escala humana em quartos discretos.

O local abriu como uma "sala de jogos" e seus críticos consideram que "distorce a lei ao propor aos clientes em um lugar fechado prostitutas de silicone", lamentou o grupo comunista. Esses representantes querem pedir esta semana à Prefeitura de Paris que "revise os procedimentos jurídicos" a fim de fechá-lo.

Segundo o presidente do grupo, Nicolas Bonnet-Oulaldj, essas bonecas alugadas por hora "refletem uma imagem degradante das mulheres, com ambientes sonoros que podem fazer alusão ao estupro". "Queremos um esclarecimento em relação à lei", acrescentou ante a imprensa.

Consultado sobre o assunto, o governo da prefeita socialista, Anne Hidalgo, indicou que o caso estava "longe de ser uma das preocupações municipais".

"Querer proibir um comércio de produtos sexuais, que além disso tem a ver com a liberdade individual entre adultos que consentem, não é legal", reagiu o presidente do grupo centrista UDI-Modem no Conselho Municipal, Eric Azière.

"Estamos asfixiados na França por esta hiper-regulação que proíbe tudo, começando pelo prazer... 50 anos depois de maio de 1968... é uma pena!", acrescentou.

AFP
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