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'Rei da corda bamba' negocia vinda ao Brasil e diz que pessoas o acham louco

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Dono de vários recordes mundiais, o equilibrista americano Nik Wallenda, 35, está com tudo e não está prosa.

Na semana passada, o nome dele voltou a aparecer na imprensa de todo o mundo quando ele se tornou o primeiro homem a atravessar um trecho de 204 metros (cerca de dois quarteirões) em uma corda bamba inclinada, montada entre dois edifícios de Chicago, nos Estados Unidos.

Não satisfeito, na sequência, ele caminhou 170 metros entre duas torres de um complexo de edifícios da cidade com os olhos vendados. Em nenhum dos dois desafios havia cabos ou rede de segurança.

O canal pago Discovery, que transmitiu a façanha ao vivo, exibe os melhores momentos da travessia no especial "A Vida Por um Fio: Chicago", que vai ao ar na madrugada de terça (11) para quarta, a partir da meia-noite.

"Acabei de sair de uma reunião onde falamos sobre a minha ida ao Brasil", contou Nik ao "F5", durante bate-papo telefônico com jornalistas do mundo todo. "Adoraria ir ao Brasil para fazer uma caminhada."

"Meu sonho é fazer caminhadas no mundo inteiro, e o Brasil tem me apoiado maravilhosamente", afirmou. "Adoraria ir aí e fazer algo [relacionado ao equilibrismo]."

Nik afirmou que o que mais ouve das pessoas nas ruas é que ele é louco. "Mas também tem gente que não acredita que eu sou real, acham que eu sou um robô ou algo assim", riu.

Já ele tem uma explicação bem clara para o que faz: "Eu me definiria como um artista, porque minha meta é pintar um quadro que inspire as pessoas que assistem a perceberem que quaisquer que sejam os desafios que estejam enfrentando, eles podem superá-los e realizar seus sonhos se estiverem dispostos a trabalhar duro e dedicar tempo, energia e treino suficientes."


O equilibrista contou que a profissão inusitada está em sua família há 200 anos e perdura a sete gerações.

"Minha mãe estava grávida de mim de seis meses e ainda caminhava na corda bamba, então faço isso há mais tempo do que tenho de vida", observou. "Comecei a ser treinado quando tinha apenas nove meses de idade."

Para sua decepção, nenhum dos filhos tem vontade de seguir a profissão, embora todos sejam razoavelmente bons na atividade.

Atualmente, Nik pratica de cinco a seis dias por semana, em sessões de três a quatro horas por dia.

Ele diz que não tem hábitos especiais ou diferentes quando vai fazer uma caminhada. "Apenas rezo", contou.

"Me considero um homem de fé, embora o que eu faça tenha muita ciência envolvida", avaliou.

O equilibrista disse ainda que não tem medo de morrer. "Treino muito, então não tenho medo de morrer. Isso é a última coisa que passa pela minha cabeça", afirmou.

Em breve, ele vai enfrentar seu próximo desafio: refazer o percurso que o bisavô fez há 45 anos sobre um cânion no Estado da Georgia.

Nik diz que pretende continuar trabalhando com isso pelos próximos 10 a 15 anos. "Planejo parar até completar 50 anos", afirmou.

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