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Gays se masturbam mais que héteros, indica pesquisa

Levantamento investigou hábitos e preferências de mais de mil pessoas

Público durante a 23ª Parada do Orgulho LGBT, na avenida Paulista, em São Paulo
Público durante a 23ª Parada do Orgulho LGBT, na avenida Paulista, em São Paulo - Eduardo Anizelli-23.jun.2019/Folhapress
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Jéssica Nakamura
São Paulo

Gays se masturbam com mais frequência do que heterossexuais. Essa é uma das conclusões de um levantamento conduzido nos Estados Unidos pelo cirurgião Evan Goldstein. Fundador de uma clínica especializada na saúde de homens homossexuais, Goldstein realizou uma pesquisa com 1.040 adultos americanos de diferentes gêneros, status de relacionamento, orientações sexuais e níveis de experiência para entender seus hábitos e preferências acerca da prática.

Enquanto heterossexuais disseram se masturbar, em média, 12 vezes por mês, homossexuais afirmaram apelar para o sexo solitário cerca de 14,3 vezes no mesmo período. O estudo também apontou que as mulheres se masturbam apenas 7,8 vezes por mês, quase duas vezes menos do que os homens (14,8).

Além disso, 22% delas disseram nunca assistir a pornografia, contra 6% deles, e 31,6% do total de respondentes disse ter crescido considerando a prática vergonhosa. ​“Embora a masturbação como a conhecemos tenha sido inventada em 1713, foi só no século 18 que o fenômeno foi chamado de uma nova ‘doença’, criando um motor quase universal para gerar culpa, vergonha e ansiedade”, explica o especialista. 

A pesquisa também questionou sobre o que as pessoas pensam enquanto se masturbam. Embora as celebridades tenham ficado em primeiro lugar, com 34,4%, os ex-parceiros ficaram logo atrás, ocupando a mente de 33,6% dos voluntários. Mas 25,4% garantiram só ter fantasias sobre seus companheiros atuais.

De modo geral, 34,8% dos voluntários disseram se sentir mais relaxados e prontos para dormir após a prática. Felizmente, apenas 7,8% declararam sentir culpa ou vergonha. 

“Muitos americanos parecem ter se beneficiado da diminuição do estigma cultural em torno da masturbação e agora são capazes de ter um relacionamento positivo com sua própria sexualidade”, celebra Goldstein. 

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