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Alinne Moraes comenta cenas de sexo com Alice Carvalho em 'Guerreiros do Sol': 'Ficaram chiques'

Atriz fala sobre romance lésbico na novela do Globoplay: 'Assumir era uma morte imediata'

A imagem mostra uma mulher em pé ao lado de uma parede de uma casa com detalhes rústicos. Ela está usando uma roupa de cor clara com um detalhe marrom e tem cabelo ondulado. A mulher está olhando para a câmera e usa óculos. Ao fundo, há uma janela e uma planta visível.
Jânia ( Alinne Moraes ) - Estevam Avellar/Globo
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Rio de Janeiro

Alinne Moraes se anima ao falar sobre Jânia, sua personagem em "Guerreiros do Sol". A novela, gravada em 2023, começou a ser exibida no Globoplay e no canal Globoplay Novelas (novo nome do canal Viva) no último dia 11.

"No início da história, ela é uma mulher submissa, como todas daquela época, nos anos 1920", conta a atriz. "Com a guerra no cangaço, ela vê a necessidade de se posicionar —e, aí sim, se transforma em uma mulher guerreira, revolucionária e feminista."

Alinne se declara feminista e diz considerar o texto dos autores George Moura e Sérgio Goldenberg um retrato fiel das lutas enfrentadas pelas mulheres ao longo das décadas. "Precisamos valorizar a nossa história e entender como e por que surgiu o feminismo", afirma. "Estamos aqui, vivas e vivos, fazendo o que é possível por conta de mulheres que deram suas vidas por nós. Devemos valorizá-las."

A atriz também comentou o romance entre Jânia e a personagem Otília, interpretada por Alice Carvalho. "O envolvimento entre as duas surge de uma forte amizade, de admiração —e aí evolui para algo mais intenso", adianta. "Assumir essa relação amorosa fora de um casamento, naquela época, era ir direto para a guilhotina, uma morte imediata. Imagina com uma pessoa do mesmo sexo."

Sobre as cenas de sexo do casal, Alinne minimiza. "Acho que todos os personagens têm cenas de sexo, e o nosso casal, que se ama, também tem, claro", diz. "São muitas [cenas]. Ficaram chiques", avisa.

A atriz diz que nunca viu problema emendar um trabalho no outro. Mas, nos últimos tempos, tem dito "não" a alguns convites. Com 23 anos de carreira, a experiência lhe trouxe o discernimento de apostar ou não em uma personagem, de se identificar mais ou menos com um texto.

Além disso, o desejo de acompanhar de perto o crescimento do filho (Pedro, de 11 anos) tem pesado em suas decisões. "A mudança dos 11 para os 12 é gigante, é um novo ser nascendo diante dos meus olhos", comenta. "Se piscar, eu perco. Tem fases na vida em que a gente tem que saber parar um pouco."

Esse foi o principal motivo que a levou a recusar o papel de Zenilda em "Três Graças", trama de Aguinaldo Silva que vai substituir "Vale Tudo" na faixa das 21h da Globo. "É guerrilha fazer uma novela, sabe? Você pega suas coisas e diz adeus para a família e os amigos. Grava, decora, decora e grava —e isso por uns 10 meses a um ano", explica.

"Tem que estar preparada. E eu não quero isso agora para mim", afirma a atriz, que já está comprometida com uma série e um filme previstos para 2026.

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