Televisão

'Pantera Negra' faz Globo registrar melhor audiência do ano na Tela Quente em SP

Filme foi transmitido em homenagem ao ator Chadwick Boseman

Ator Chadwick Boseman interpreta o herói Pantera Negra no filme homônimo
Ator Chadwick Boseman interpreta o herói Pantera Negra no filme homônimo - Marvel Studios/Divulgação
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São Paulo

A filme “Pantera Negra” (2018) fez a Globo registrar a melhor audiência do ano na faixa Tela Quente, que vai ao ar nas noites de segunda-feira, em São Paulo. O longa foi ao nesta segunda (31), em homenagem ao ator Chadwick Boseman, morto na última sexta-feira (29), aos 43 anos, em decorrência de um câncer.

Na Grande SP, o filme teve 27 pontos de audiência (cada ponto do Kantar Ibope equivale a cerca de 73 mil domicílios) e 53% de share (participação de um programa no universo de aparelhos ligados). Segundo a emissora, não havia audiência igual ou maior que essa desde outubro do ano passado. Já o share foi o maior desde setembro de 2018.

Na região metropolitana do Rio, “Pantera Negra” alcançou 26 pontos de audiência (cada ponto equivale a 47,4 mil domicílios) e 52% de share. Em relação à audiência, essa é a segunda maior registrada na faixa Tela Quente, neste ano, no Rio. Já o share foi recorde, sendo o maior registrado no horário desde agosto de 2018.

Já no PNT (Painel Nacional de Televisão), "Pantera Negra" registrou média de 24 pontos e 52% de share —cada ponto equivale a 254 mil domicílios. Com isso, alcançou a melhor audiência da Tela Quente desde outubro de 2019 e o melhor share desde setembro de 2018. Segundo a Globo, ele alcançou mais de 46 milhões de brasileiros, maior alcance desde novembro de 2019.

A transmissão de “Pantera Negra” na noite desta segunda contou ainda com comentários do apresentador Manoel Soares, 40, que comanda o programa É de Casa, falando sobre a importância do filme, que é o primeiro longa de super-heróis com grande orçamento a ser protagonizado por um ator negro.

“Eu esperei quase 40 anos para ter um super-herói parecido comigo e a pessoa que personificou esse sonho não está mais entre nós”, comentou Soares. “Chadwik Boseman representou essa geração que ansiava por isso e se espelhou nessa conquista.”

Lançado em 2018, o longa de Ryan Coogler é baseado no personagem homônimo da Marvel. Na trama, o príncipe T’Challa (Chadwick Boseman) volta a Wakanda após a morte do rei T’Chaka (John Kani) para ser coroado, mas uma das tribos que compõem o reino não apoia o atual governo.

O filme foi sucesso de público, arrecadando mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões no câmbio atual) em todo o mundo, e crítica, tendo sido indicado para sete Oscars em 2019, incluindo melhor filme (foi o primeiro filme de super-heróis a receber uma indicação). Venceu nas categorias figurino, trilha sonora original e direção de arte.

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