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Zezé Polessa visitou região sem luz e internet como preparação para a novela 'Sétimo Guardião'

Atriz visitou local indicado por Isis Valverde para interpretar Milu

Zezé Polessa na pele de Milu
Zezé Polessa na pele de Milu - João Cotta/Globo
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Fernanda Pereira Neves
São Paulo

A vida pacata de Serro Azul, sem internet ou telefone, não está restrita ao realismo fantástico criado por Aguinaldo Silva em “O Sétimo Guardião” (Globo). A atriz Zezé Polessa, uma das guardiãs da novela das nove, diz que encontrou um lugar muito parecido, onde se preparou para interpretar Milu na trama. 

“Você pega uma estrada de terra, para o carro numa fazenda antiga e aí caminha por 50 minutos pra chegar até a pousada. O burrinho leva a bagagem, a mínima possível. Chegando lá, não tem luz, a água é aquela maravilhosa de fonte e internet tem só em um lugar. No primeiro dia você fica louca”, brinca a atriz.

O Vale do Matutu, em Minas, foi indicação da atriz Isis Valverde, que nasceu perto de lá, na cidade  de Aiuruoca (MG). Lá, Zezé Polessa diz que teve contato com pedras, cristais e incensos e conheceu moradores que fazem florais, cremes medicinais, manipulam ervas, plantam, fazem terapias corporais. 

Segundo a atriz, a preparação foi essencial para criar sua personagem, que ela garante não ser uma charlatona. “A Milu é exotérica. Erra por que é humana, mas não é uma charlatona. Ela faz previsões, ela viu uma segunda saída da fonte, mas foi junto com o chá que ela tomou”, revelou a atriz em meio a risadas. 

Na trama, Milu é dona de uma loja de produtos exotéricos. Ela guarda segredos sobre seu passado e é um dos sete guardiões da fonte da juventude. “Estudei a beça sobre aquífero. O personagem tem essa pegada exotérica, que eu acho legal, mas quando se trata do aquífero ela é bem racional”, conta a atriz. 

Ao todo, foram três meses de preparação antes do início da novela, inclusive por conta do término da cidade cinematográfica, a maior já construída nos Estúdios Globo, com 18 mil m2. Para Polessa, no entanto, o "melhor workshop de sua vida" por conta da viagem ao Vale do Matutu, que ela pretende visitar novamente no final de ano. 

Apesar de todo o preparo em um ambiente sem internet, celular ou luz elétrica, o autor da novela já antecipou que essa não será a realidade de Serro Azul até o final da trama. “Toda essa paz e tranquilidade vai acabar. A fúria da internet vai invadir essa cidade e ela vai virar outra coisa”, já havia afirmado ele. 

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