Televisão

'Protetora e coração mole', diz Ingra Lyberato sobre mãe traficante na novela 'Segundo Sol'

Atriz volta à Globo após mais de 16 anos para integrar família criminosa

Fátima (Ingra Lyberato) e Juarez (Tuca Andrada) confrontam Manu (Luisa Arraes) antes de faze-la refém
Fátima (Ingra Lyberato) e Juarez (Tuca Andrada) confrontam Manu (Luisa Arraes) antes de faze-la refém - Divulgação/ Globo
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Fernanda Pereira Neves
São Paulo

Como se não bastassem as armações de Karola (Deborah Secco), Laureta (Adriana Esteves) e Remy (Vladimir Brichta), a novela “Segundo Sol” ganhou um novo núcleo criminoso, com o aparecimento da família de Narciso (Osmar Silveira). Em quatro capítulos, ela já se envolveu em tráfico de drogas, sequestro e fez uma porção de ameaças de assassinato. 

Ingra Lyberato, 51, volta à Globo após mais de 16 anos para fazer a matriarca, que consegue ao mesmo tempo ser uma típica mãe de classe média, que busca manter a família unidade, e fazer o trabalho sujo para pagar as contas de casa. 

“Além dos laços de sangue, essa família está unida por um trabalho nada convencional. São organizados e competentes. Fátima realmente acha que podem fazer esse serviço para pagar as contas e permanecerem ilesos. É super protetora com os filhos e tem um coração mole, mas sabe se defender diante do perigo”, afirma. 

Tuca Andrada, 53, que faz Juarez, o patriarca, também aponta a família da trama como comum, enfrentando uma situação que poderia atingir qualquer outra. “Eles entraram na marginalidade por desespero. Juarez é um ex-bancário que depois de perder o emprego não consegue trabalho algum, cai no tráfico e leva a família junto para entrar no negócio”. 

Apenas a filha mais nova do casal, Berta (Raissa Xavier) parece estar mais distante dos negócios ilícitos. “Ela ainda não trabalha no negócio, mas é muito parceira dos pais e do irmão. Típica adolescente que tenta colocar as asinhas de fora, mas o pai Juarez sempre corta o barato dela”, avalia a Lyberato. 

Questionada sobre a questão das drogas, abordada em “Segundo Sol”, a atriz relaciona o vício a carência, infelicidade e depressão. “Acredito que as pessoas que se tornam usuárias de drogas lícitas ou ilícitas estão tentando tapar o buraco dentro de si. Tentam mascarar os sintomas de uma vida vazia de propósito.”

Baiana, Lyberato conta que havia procurado a produção da novela logo que ela começou para deixar claro que tinha interesse em entrar na trama, que se passa em Salvador. Assim, uma produtora ligou para ela recentemente falando desse novo personagem. A atriz então fez o teste e passou. 

Com mais de dois meses de novela já passados, pondera que entrar no meio da trama a força a correr para alcançar os colegas que já amadureceram seus personagens, mas por outro lado, faz com que ela encontre apoio por ter os parceiros de cena seguros com a linguagem da novela e seus personagens prontos.

“Estou feliz e sendo muito bem recebida pelos colegas, diretores e equipe”, afirmou a atriz, que ainda não sabe se a família Garcia terá vida longa na novela. “Não faço ideia do que vai acontecer. Estou na torcida para que a gente fique, claro! Mas o que está acontecendo até agora já é uma linda surpresa da vida.”
 

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