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No ar em 'A Força do Querer', Elizângela fala sobre sucesso como cantora: 'Poderia estar rica'

A atriz Elizangela, que vive a Aurora em "A Força do Querer"
A atriz Elizangela, que vive a Aurora em "A Força do Querer" - Globo/Estevam Avellar


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"Tenho certeza que fiz a escolha certa". É assim que Elizângela, 61, avalia a decisão de ter escolhido os palcos de teatro e os sets de gravação em vez da carreira de cantora.

A atriz está no ar como Aurora em "A Força do Querer", trama das 21h da Globo.

Nem todo mundo sabe, mas a veterana já emplacou o vozeirão nas rádios e construiu um caminho promissor no mundo da música.

Tudo começou nos anos 1970, quando gravou o primeiro disco, intitulado com seu próprio nome. "Pertinho de Você", uma de suas músicas, chegou a ficar entre as mais tocadas.

No entanto, incomodada com a pressão da indústria fonográfica e com dificuldades de conciliar música, maternidade e carreira de atriz, optou por abandonar a primeira.

"Eu já tinha uma carreira linda como atriz e que eu queria fazer crescer Eu não queria buscar problema nem chateação. Além disso, para eu fazer uma carreira na música, eu teria que me dedicar aos shows. Seria ótimo, mas a minha paixão é teatro", diz.

Caio (Rodrigo Lombardi) e Aurora (Elizangela) em cena de "A Força do Querer"
Caio (Rodrigo Lombardi) e Aurora (Elizangela) em cena de "A Força do Querer" - Globo/Estevam Avellar

A MÚSICA

"Eu poderia estar rica hoje. Era um absurdo o que eles pagavam para os cantores naquela época. Uma grana! As pessoas tinham um compacto de duas músicas e faziam show com isso. E elas nem cantavam. Elas dublavam Mas não era aquele o propósito pra minha carreira. Eu queria fazer um disco, um LP, ter banda, repertório, explica. Tenho certeza que fiz a escolha certa".

Na busca por um caminho mais denso na música, Elizângela contratou uma nova equipe de produção e arranjo. Aí a gravadora não gostou. "A coisa ficou esquisita e eu decidi que não queria aquilo para mim".

Certa de que não pretende voltar a cantar profissionalmente, a veterana diz que sua única relação com a música agora é de brincadeira. "Talvez um karaokê com os amigos ou uma outra bobagenzinha".

A ATUAÇÃO

Mesmo com 52 de estrada na atuação, Elizângela não cansa de dizer o quanto a profissão que escolheu a faz feliz.

"O bom de ser atriz é que você pode adentrar a tantos universos. Esse trabalho me encanta muito. Acho que toda pessoa deveria fazer um curso de teatro. Isso te dá uma liberdade interior, um horizonte para as coisas. Você se abre para enxergar o mundo de uma forma mais clara, discursa. Acho que é por isso que geralmente o artista não tem preconceito".

Ao "F5", a artista aproveita para relembrar alguns trabalhos pelos quais tem um carinho especial:

- Taís, de "Bandeira 2" (Globo, 1971)

- Patrícia, de "Locomotivas" (Globo, 1977)

- Rosemary, de "Pedra sobre Pedra" (Globo, 1992)

- Teresa, de "As Pupilas do Senhor Reitor" (SBT - 1994)

- Djenane, de "Senhora do Destino" (Globo, 2004)

- Shirley, de "Cobras e Lagartos" (Globo, 2006)

- Cilene, de "A Favorita" (Globo, 2008)


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