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De volta às novelas em 'Boogie Oogie', Deborah Secco diz não temer 'efeito sanfona' para personagens

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Longe das novelas desde "Insensato Coração" (2011), Deborah Secco foi uma das atrizes mais requisitadas na coletiva de lançamento de "Boogie Oogie", na terça-feira (22), no Rio. A atriz comentou o "efeito sanfona" pelo qual vem passando em seus últimos trabalhos, como os 11 kg perdidos para viver uma soropositiva no longa "Boa Sorte" (2013), de Carolina Jabor.

"Perder 11 kg em três semanas era um objetivo muito radical, mas quando consegui chegar, a felicidade era tamanha. Depois tive que engordar 14 em um mês. Quando eu consegui engordar e as calças não subiam no joelho fiquei tão feliz. Era como se fosse uma gincana, me senti vitoriosa, embora todo mundo achasse que eu estava arrasada."

Atualmente, a atriz voltou ao seu peso normal, em torno de 55 kg, e conta com uma equipe de nove preparadores físicos que a ajudam a se manter em forma com exercícios variados e sem rotina. Apesar do cuidado com o corpo, Deborah Secco garante que não se importa com as mudanças drásticas no espelho e na balança.

"Escolhi ser atriz e ser uma atriz fisicamente disponível. Não me importo como estou. Eu estava superfeliz magra, tava superfeliz gordinha e estou superfeliz como estou agora. Contanto que seja para um trabalho e que a gente tenha conseguido chegar ao nosso objetivo", conta.


Para viver a aeromoça Inês, de 'Boogie Oogie", Deborah Secco tingiu novamente o cabelo de loiro e colocou unhas postiças, o que, para ela, foi mais difícil do que engordar e emagrecer.

"Ficar sem WhatsApp é muito difícil. Uma mensagem que eu digitava em três segundos, levo três horas com essas unhas", brincou.

A atriz considera a personagem à frente de seu tempo, por escolher uma profissão fora dos padrões e lembra da época em que comprava produtos importados com as aeromoças.

"Nos anos 1970, ser aeromoça é fazer uma escolha à frente do seu tempo. É você assumir que não vai ter aquela família tradicional, vai ser uma mulher que não vai parar em casa, que provavelmente vai demorar para arrumar um marido. Uma coisa que eu tenho muitas lembranças é que, naquela época, não se comprava marcas caras com facilidade. Quem trazia as coisas eram as aeromoças. Eu lembro que eu comprava estojo, tubo de chiclete, tudo com a aeromoça."

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