Televisão

"Emoção" de concorrentes faz Carnaval da Globo parecer velório

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Responda rápido: quem tem mais samba no pé, Celso Portiolli ou César Filho? E quem grita mais alto que a bateria: Márcio Canuto ou João Kléber? É, o Carnaval na TV é mesmo cheio de questões existenciais.

Por exemplo: alguém consegue entender o que a bailarina ucraniana Lola Melnick faz na cobertura do Carnaval baiano no SBT? Ninguém entende aquele sotaque nem dentro de um mosteiro, imagine ao lado de um trio elétrico.

E na Band a "TV Sapinho" inicia as suas transmissões. Close nos foliões e nos pipocas, já embriagados atrás dos trios beijando a sua, a nossa, todas as filhas de alguém desse país. É tanto amor...

Melhor são as amizades eternas descobertas em cima dos trios. Famosos que nunca se viram e passam a ser unha e carne entre Barra e Ondina. São roqueiros, sertanejos, pagodeiros e galãs de "Malhação" que do dia para a noite são os melhores amigos de "Ivetiiiinha" e "Claudiiiinha".

Mas audaciosa mesmo é a transmissão da RedeTV!. Quem, sem estar fortemente medicado, escalaria para uma única cobertura João Kléber, Théo Becker e Dr. Robert Rey? E dá-lhe teste de fidelidade e a procura por peitos sem silicone no Carnaval.

Sim, o " Dr. Hollywood", com o pretexto de falar sobre cirurgia plástica, apalpa a mulherada na folia enquanto explica os procedimentos cirúrgicos de cada uma. Um mix de Discovery, Animal Planet e apocalipse. Imperdível.

Tanta emoção faz o polido Carnaval da Globo parecer velório. Coitado do Chico, o Pinheiro, que fica no final da avenida em seu estúdio, com convidados que não tinham nada melhor para fazer, comentando "a maior festa do planeta". Fala sério Globo, a festa mesmo é no vizinho.

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