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Relembre as dez maiores gafes de 'Avenida Brasil'

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Vitor Moreno
São Paulo

"Avenida Brasil" termina na sexta-feira (19) e promete deixar saudosa uma legião de fãs das armações de Carminha e companhia.

A novela, no entanto, teve algumas situações, digamos, sem muito pé na realidade e alguns furinhos de roteiro. O F5 listou os dez mais. Confira:

Crédito: Reprodução/TV Globo

10. OS "ADRIANOS" DO DIVINO

Tudo bem que o autor João Emanuel Carneiro avisou no começo da novela que "Avenida Brasil" não era uma novela sobre futebol e que o esporte seria apenas um pano de fundo, mas vamos combinar que os jogadores do Divino Futebol Clube, treinando apenas nos anos bissextos, jamais poderiam aspirar a sair do futebol de várzea. Jorginho (Cauã Reymond), Iran (Bruno Gissoni), Leandro (Thiago Martins), Roni (Daniel Rocha) e companhia têm muito tempo livre para quem quer virar atleta de ponta. As inúmeras faltas aos treinos também só seriam aceitas pelo técnico de Adriano.

Crédito: Reprodução/TV Globo

9. A CRENTE DO RABO QUENTE

Por mais que tenha sido engraçado, ficou descolada da trama "realista" da novela o fato de Dolores (Paula Burlamaqui) não conseguir se segurar ao ouvir o clássico brega "Conga Conga Conga". Primeiro, a convertida tirou a roupa durante o próprio casamento quando tocaram os primeiros acordes da canção. Depois, a irmã dela colocou Gretchen a toda altura num aparelho de som, o que foi suficiente para despertar a Soninha Catatau que havia dentro da protestante e fazer ela fugir do marido um dia depois de se casar para retomar a carreira de atriz pornô.

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

8. A APEGADA DA VAN

É bem verdade que não se pode subestimar o sentimento que uma mulher tem por sua bolsa, mas Verônica (Débora Bloch) levou isso às últimas consequências. Após o marido Cadinho (Alexandre Borges) falir, ela foi morar no Divino com as outras duas mulheres do polígamo. Faltou dinheiro até para comer, mas sequer passou pela cabeça da ex-socialite vender a bolsa Chanel com a qual andou até de van no subúrbio. O mimo custa mais de R$ 10 mil e poderia ter dado uma bela folga nas finanças da casa.

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

7. AS ESTRANGEIRAS ADAPTADAS

Já é um pouco surpreendente o fato de Nina (Débora Falabella) não ter sequer uma pontinha de sotaque depois de viver por anos na Argentina. Afinal, ela nasceu no Brasil e pode ter visitado o país diversas vezes. Mas o que dizer da irmã dela, a argentina Begonia (Carol Abras), que fala tal qual uma nativa? E mais, cadê o sotaque da boliviana Suelen (Isis Valverde)? Para quem não lembra, ela se casou com Roni só para poder permanecer no país. Nem meu tio que mora há cinquenta anos por aqui se adaptou tão bem.

Crédito: Reprodução/TV Globo

6. A SUMIDA DA MANSÃO

Apesar de nunca estar inteirada de quase nada, Ágata (Ana Karolina Lannes) esteve presente durante quase todas as confusões que envolveram a família de Tufão (Murilo Benício). Na reta final da novela, contudo, foi despachada para a Disney. Segundo o jornal "Extra", a viagem não anunciada teve o objetivo de poupar a atriz mirim das cenas mais fortes da trama, que poderiam trazer problemas com a Justiça. A Globo, no entanto, diz que a decisão foi "artística". Recentemente, a menina voltou para casa sem nenhuma novidade.

Crédito: Reprodução/TV Globo

5. A HERANÇA GENÉTICA

Certamente, por ter crescido na Argentina, Nina nunca assistiu ao programa de Ratinho e, por isso, não ouviu falar em teste de DNA. Caso tivesse, teria concluído seu plano de vingança contra Carminha (Adriana Esteves) muito mais rápido. Bastava pegar um fio de cabelo de Max (Marcello Novaes) e outro de Jorginho para provar que os dois eram pai e filho. Trabalho mais do que fácil para quem estava trabalhando na mansão. E digamos que hipoteticamente ela não conseguisse material genético dos dois... O que fazer? Provar que Ágata e Jorginho, adotado por Tufão e Carminha, eram irmãos de sangue seria um bom começo.

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

4. A TRANSA QUE NUNCA FOI

Na época em que estava tentando seduzir Max, Nina adiou o quanto pôde o momento de levá-lo para a cama. Quando não teve mais jeito, ela drogou o malandro e, no dia seguinte, contou a ele que os dois haviam tido uma ardente noite de amor. E não é que a "mentirinha" colou? E você, caro leitor, já acordou sem saber se havia transado ou não na noite anterior?

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

3. AS PAIXÕES ADORMECIDAS

Quanto tempo você demora para se curar de uma dor de cotovelo? Duvido que seja tão rápido quanto Tufão. Foi só ele saber que Nina era a namorada de Jorginho para a paixonite pela cozinheira evaporar. Já Monalisa (Heloísa Perrisé) é o extremo oposto. Apesar de não ter demonstrado durante boa parte da novela, ela passou todo esse tempo (nada menos que 12 anos) escondendo que ainda era apaixonada pelo ex-jogador. Agora, se Tufão e Nina não chegaram a consumar uma relação entre sogro e nora o mesmo não se pode dizer de Diógenes (Otávio Augusto) e Suelen. Os dois transaram quando ele ameaçou demiti-la da loja, bem antes de ela se casar com o filho dele, Roni. E nunca mais falaram sobre o assunto.

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

2. A MULTIPLICAÇÃO DO DINHEIRO

Nem George Soros conseguiria fazer investimentos tão rentáveis quanto Nina. Primeiro, ela ficou com metade do resgate do falso sequestro de Carminha. Deve ter aplicado muito bem, porque os R$ 600 mil serviram para um bocado de coisas. Além de financiar os caprichos de Nilo (José de Abreu), ela deu uma boa parte para Max comprar sua lancha, cujo valor declarado na novela foi de R$ 500 mil. Pois bem, quando Nina e Jorginho foram presos saindo do país com a mala cheia de dinheiro (adivinha quanto? R$ 500 mil), fruto de uma armação de Carminha, as notas supostamente tinham o número de série das que foram usadas para pagar o resgate. Outra incongruência envolvendo dinheiro foi Nina ter sacado R$ 1 milhão de sua herança do banco, em vez de fazer uma transferência bancária. Ela é tão pão-dura que não quis pagar a taxa? Ou ficou na dúvida se devia fazer DOC ou TED?

Crédito: Avenida Brasil/TV Globo

1. A ANALFABETA VIRTUAL

Nina passou boa parte da novela pendurada no celular, mas o aparelho devia ser bem basiquinho. Só isso explica ela ter preferido uma câmera para fotografar a rival Carminha traindo Tufão com Max. Tudo bem, digamos que a câmera do celular era fraquinha mesmo e ela queria um zoom melhorzinho. Mas aí na hora de imprimir as fotos, ela se superou. Teve a ideia de distribuir várias cópias para diversas pessoas de confiança, mas nem passou pela cabeça dela salvar os arquivos em pen drive, CD, e-mail, sites de fotos e até em uma rede social, como apontado por diversos internautas. João Emanuel Carneiro justificou dizendo que ele próprio é um "analfabeto virtual". Custava uma pesquisa?

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