Atriz portuguesa será a nova Sônia Braga
Enquanto a Globo sofre para encontrar uma nova Sônia Braga para o remake de "Gabriela" (2012), Portugal já achou a deles: Joana Santos, 25, viverá Júlia Matos na nova versão de "Dancin Days", produzida em parceria da Globo com a portuguesa SIC.
O primeiro fruto da aliança das emissoras foi o folhetim "Laços de Sangue", que revelou Joana em Portugal. Agora ela prepara-se para viver um personagem marcante na carreira de Sônia Braga, que fez a "antiga" Júlia Matos na novela escrita por Gilberto Braga entre os anos de 1978 e 1979.
Para viver a protagonista do remake lusitano de "Dancin Days", Joana assistiu trechos da novela original, pesquisou as características da personagem e viu diversas cenas de Júlia no YouTube.
"Estou fazendo também um trabalho de caracterização, como se fosse encarnar a alma da personagem. Devo me sentir mais velha e se sentir bem. Sei que a Júlia cometerá erros, como qualquer ser humano, mas que pagará por eles."
Um possível encontro com Sônia Braga já é aguardado com ansiedade por Joana.
"Infelizmente ainda não a encontrei pessoalmente. Não sei se vai acontecer, seria ótimo, incrível. Ela é uma diva do cinema, das novelas! Quero conhecê-la, claro".
Joana não teme comparações, "uma vez que sou de geração diferente de Sônia". Vale lembrar que "Dancin Days" foi exibida em Portugal em 1979 na RTP (emissora estatal).
Joana revela que assiste os folhetins brasileiros desde sua infância.
"Uma das que mais gostei foi `Mulheres de Areia' [atualmente em exibição no`Vale A Pena Ver de Novo']."
Entre os seus atores brasileiros favoritos destacam-se Wagner Moura e Fernanda Torres.
"Poderia atuar num filme com eles!", diverte-se. "Não conheço pessoalmente, mas tenho uma admiração gigante pelo ator Wagner Moura. Quero atuar que nem ele quando for grande!", brinca ela. "Vi `Tropa de Elite 1 e 2', `Homem do Futuro' e `Vips'. É incrível os diferentes personagens que ele cria".
Encantada com as cidades cenográficas do Projac, na Globo, Joana não descarta fazer novelas no país.
"Se algum dia surgir o convite, será bem aceito. Quero manter as portas abertas".
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